Colocado: 04 Fevereiro 2009 às 14:09 | IP Registado

Váleu!!! Como dizem os brasileiros.

Tb coloquei um post no vosso livro de visitas

Abraço

Rui Almeida

Colocado: 05 Fevereiro 2009 às 12:23 | IP Registado

Em todo o caso e em nome do IKK Open... MUITO OBRIGADO.

A 7ª TIT, não tendo sido a melhor participação do IKK, foi sem dúvida a melhor TIT a que assisti/ participei... desde a 3ª na Batalha.

E esta opinião é partilhada pelos pilotos IKK.

Foi um dia muito bom, um bom convívio, um bom espírito (de longe a melhor em fair play), uma excelente competição e muito bem organizada.

Para além disso escolheram um excelente kartódromo e com uma frota fantástica (pena no IKK só um piloto a conhecer e ter lá corrido uma vez).

Por isso, em nome do IKK Open, o nosso obrigado. Extensível a toda a comissão organizadora e direcção de prova.

Foi de facto uma TIT fantástica.

Até à próxima.

Abraço a todos,

Miguel Duarte

Colocado: 06 Fevereiro 2009 às 01:57 | IP Registado

Meus Caros,

Este ano não posso fazer os meus agradecimentos e comentários do costume, pois passei do lado dos concorrentes, para um pequeno papel de suporte do lado da organização.

Apraz-me muito ver os comentários positivos. Infelizmente não são assim todos. Há quem, não estando presente, insista em demonizar a TIT, como ponto de concentração de conflitos e comportamentos anti-desportivos. Noutro fórum brinquei com essa situação.

Pediu-me o Administrador do site, que replicasse aqui essa minha crónica. Pf leiam-na com o toque de ironia adequado ao ambiente de crítica que descrevi acima.

Cumprimentos,

Luís.

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Aviso, este artigo pode conter imagens chocantes, não adequadas a menores de 60 anos, com sólida formação moral.

Quem chegasse ao kartódromo de Fátima na manhã de 31/1/2009 sentia logo a atmosfera pesada, não se podendo iludir pelo momentâneo desaparecer das nuvens.

Algo de muito grave estava para acontecer !

Vindos dos 4 cantos do país, estranhos cavaleiros, com estranhos equipamentos, preparavam-se para se defrontar num confronto sem tréguas, do qual apenas uns poucos saíriam em condições físicas para poder testemunhar.

Eu, pobre cavaleiro covarde, há muito planeara não participar em tal disputa, tendo para tal passado o ano de 2008 a simular o mais ridículos e improváveis fracassos, sendo assim considerado 'inapto' pelo meu clã. O Voyeurismo incontido, levou-me mesmo assim até ao terreiro de luta, sob pretexto de tratar do apuramento informático dos danos.

Numa atitude já algo invulgar neste início do 21º século da era cristã, os guerreiros cumprimentaram-se num ritual reservado apenas aos mais violentos e corajosos de todos os clãs. Foi tirada uma fotografia de conjunto e uma fotografia de cada clã, para no meio dos corpos decepados ser possível no final identificar os poucos vivos, os irremediavelemente estropiados e os mortos.

Apesar da violência que se esperava da contenda, alguns clãs não pouparam sequer anciãos sexagenários, incluindo-os sem apelo nas suas hostes.

Pela minha parte, fazendo jus à máxima que mais vale um covarde vivo que um herói morto, busquei refúgio na Torre de Controle, donde podia observar o desenrolar da luta, sem riscos desnecessários para a minha integridade física. Cá em baixo, um corpulento fiscal encarregava-se que dentro da barbárie que se seguiria, um mínimo de regras básicas fossem cumpridas, munido dos mais modernos meios de comunicação, que o permitiam estar em contacto com os seus adjuntos espalhados pelos pontos chave do terreiro. Estes, munidos de ameaçadores paus com panos desfraldados na ponta, zelavam pelo cumprimento das mais básicas regras da contenda.

Junto às divisórias que separavam os estábulos e as bancadas do terreiro, uma outra horde de hooligans, acotovelava-se em gritos alarves de injúria aos adversários e incentivo aos seus. Várias vezes se temeu o pior: que o confronto se estendesse para lá dos limites do recinto, alastrando ao público.

Vaga após vaga, os nossos guerreiros foram partindo para o confronto. A uma cadência constante se assistia à busca de cuidados médicos, para sarar as mais horrendas feridas. Contrariando todas as regras, um cavaleiro houve que foi encharcado em gasolina, nas partes mais sensíveis do seu corpo, tendo de recorrer aos mais aturados cuidados médicos, numa demonstração alarve das atrocidades que se seguiriam dia a fora.

Sem qualquer respeito por nada, as montadas eram quem mais sofria, mutilações horrorosas, com frequência dos narizes, decepados por maldade dos seus adversários ou inépcia dos seus cavaleiros.

As contendas iam-se assim sucedendo: Mangas de apuramento; Meia finais; Repescagens; Finais... tudo sem que os sobreviventes mostrassem qualquer piedade ou remorso. Acotovelavam-se, atropelavam-se, consultando sofregamente as listas de quem seriam os seus próximos adversários. Um breve reajustar de capacete, alguns escassos alimentos, bebida em abundância (para superar o que poderia já faltar em força e coragem a alguns) e lá iam de volta para nova contenda.

Os sorrisos exibidos pela maioria dos sobreviventes eram o espelho máximo do total desrespeito pela desgraça alheia. Continuavam no seu fito de fazer vítimas entre os adversários, indiferentes à sua própria sorte.

Com o cair da noite e a chegada de abundante chuva, esperei em vão por uma acalmia no conflito.

Em vão de facto, pois não só o ritmo da carnificina se manteve, como a chegada da chuva trouxe um inimigo acrescido. Foi frequente ver montadas às arrecuas irem bater com os quadris nos muros do estábulo, ao fundo da descida, numa demonstração que os seus cavaleiros estavam claramente a exigir demais delas. Nestas situações nem os pneus colocados para protecção do muro (que não dos combatentes) atenuavam o impacto, pois voavam sem sentido, ao serem tocados pelas montadas e cavaleiros em perda.

Finalmente saciados com a desgraça dos outros, terminou a contenda. A mim não me restava mais nada a ver: apurara os vivos, os feridos e os mortos e regressava a casa.

Os selvagens guerreiros dirigiram-se para um banquete dos céus, reservados aos mais estoicos dos estoicos, aos mais bravos dos bravos, aos sobreviventes. Os despojos dos derrotados foram o seu alimento: com eles satesfizeram as suas necessidades físicas, com eles saciaram a sua selvagaria.

No final enalteceram-se os mais bravos dos bravos: O Clube Millennium bcp (se eu ostentasse aquele rosa chocking, sem dúvida também teria de ser bravo para sobreviver); Os Ases Pelo Ares (há quem diga que na sua táctica aérea residiu o seu principal trunfo) e Os 'Karting Prazer de Conviver' (estranho nome para quem se diverte a trocidar adversários). Pelo caminho bravos e competentes guerreiros tombaram, vítimas da má sorte, da determinação dos adversários ou da sua própria incapacidade. Assim como alguns tombaram, outros ergueram-se muito para além do seu clã, como os dois grandes vencedores da última grande final António Ferreira (do clã KCM) e Luís Silva (do clã ORMEI).

Mas no final do dia todos os olhos estavam postos nos subversivos organizadores de tamanha barbárie: Rui "Rukyman" Almeida; Marco "FastMarco" Montenegro; Paulo "PMF" Figueiredo e António Fonseca, procurados sem quartel, por um esquadrão especializado, chefiado pelo grande Cowboy George W.

Para quem, no meio de tanta tragédia, queira saber o resultado final dos vários clãs, ele aqui fica.

1 Clube Millennium Bcp 510
2 Ases Pelo Ares 479
3 Karting Prazer de Conviver 419
4 Grupo KAPA 385
5 Cavaleiros do Asfalto 370
6 Funkart 359
7 UM Karting 357
8 Vírus Kart GT 346
9 4º Masters KCM 295
10 Ordem dos Engenheiros 284
11 ORMEI 270
12 In Hoc Signo Vinces! 258
13 Open Cummings by MC Kart 190
14 IKK Open 177
15 KartKup 166
16 Karting Braga 165
17 Norte Karting Open 162
18 Just4Fun 129
19 Fasters IKF 57
20 ASChallenge -

Nota: Conforme solicitado pelo utilizador, foi inserida a foto.

Colocado: 21 Abril 2009 às 14:21 | IP Registado

A última a que fui foi em Baltar, melhor classificação de sempre dos Cavaleiros.

Desde essa, a minha equipa foi sempre inferior...

Porque será?