Quinta prova do VI Campeonato ORMEI 2005/2006

Prova realizada no dia 14 de Janeiro de 2006 em Leiria.

Ponham aqui os vossos comentários

Viva!

Foi a primeira vez que participei na vossa prova e foi mega! Muitos parabéns a todos os envolvidos na organização.
Sempre houve tempos durante a última corrida? Quando temos informação dos resultados?
Preparem-se que esta foi o aquecimento e a próxima já é à séria!

Até breve!

ASSUNTO: V Prova do VI Campeonato ORMEI 2005/2006 – Resultados

Caros companheiros Kartistas,

Decorreu no passado dia 14 de Janeiro pelas 10:00 no kartódromo de Leiria em Milagres a 5ª prova do nosso VI Campeonato ORMEI 2005/2006.

A participação saldou-se por 14 inscritos no campeonato e 4 convidados, tendo havido várias desistências não esperadas pois a previsão era que os karts não fossem suficientes face ao número de convidados interessados. De saudar o regresso do Miguel Severino após uma longa ausência.

Apesar do piso estar molhado, o tempo encontrava-se totalmente limpo, aparecendo umas nuvens já para o fim da prova. Infelizmente parece que tudo correu mal e já terminámos as provas muito perto das 13:00, tendo a almoço começado pelas 13:30 no Carloto e que como é habitual estava muito bom.

Como de costume, quase todos os pilotos estavam presentes antes das 10:00, e cerca das 10:30 conseguimos começar os primeiros 10 minutos de treinos cronometrados no circuito B. Os problemas começaram logo aqui pois ao fim dos 10 minutos estivemos parados à espera da formação da grelha e ela nunca mais era formada. Passado algum tempo informam-nos que existiram problemas na cronometragem, que não tinham tempos e que íamos fazer mais 5 minutos de treinos para formar a grelha. Após cerca de quatro voltas completas, e com a pista a secar rapidamente, lá se forma a grelha e pelo que viemos a confirmar mais tarde com tempos incorrectos pois havia alguns pilotos que tinham tempos com os valores agregados das duas últimas voltas. A prova em si também não teve cronometragem, sendo validadas as passagens manualmente. Os segundos treinos não puderam ser cronometrados tendo-se optado por efectuar a grelha pela ordem da corrida anterior tendo prejudicado alguns pilotos que tinham feito piões e que tiveram karts menos favoráveis na primeira manga.

Tendo começado os treinos com piso ainda molhado, consegui obter um 6º lugar na grelha de partida, mas logo quando começou a corrida, comecei a perder lugares e não houve hipótese de dar qualquer luta, tendo ficado em penúltimo lugar dos pilotos do campeonato e 14º da corrida, a alguns segundos dos meus companheiros de infortúnio, João Carlos e Miguel Severino com os quais ainda tive uns encontros imediatos logo no inicio da corrida pois os meus pontos de travagem e trajectórias eram diferentes.

Após a primeira corrida, houve a habitual troca de karts em que o primeiro partiu com o kart de último e assim sucessivamente. Tal como está no regulamento a segunda corrida deverá de ser em sentido inverso do primeiro só que este kartódromo não efectua sentidos invertidos o que nos levou a ter de alterar para o circuito C. Como saí com o kart que se encontrava na frente, fui o primeiro a reconhecer a pista e logo na recta interior, ao fazer a curva para a esquerda aconteceu-me o inesperado, uma saída directa para a relva em que faço 2 ou 3 piões. Vim depois a descobrir que devido à alteração do traçado da pista, o sítio dos pneus estava completamente molhado e foi exactamente a trajectória que eu utilizei o que provocou o despiste. Depois dos 5 minutos de treinos cronometrados, não se obtiveram tempos pelo que tal como referi partimos com as posições do fim da 1ª corrida.

Na segunda manga, tendo partido desta vez da 14ª posição fui fazendo várias ultrapassagens. Consegui passar vários pilotos menos rápidos e ao tentar passar o Miguel Severino fui empurrado e por sua vez o Miguel foi para fora, na curva seguinte fui eu para fora e fui passado por vários pilotos que já tinha passado. Após mais alguns (muitos) toques recebidos, consegui recuperar várias posições e chegar-me ao André Magalhães, não sem que estivesse a ser pressionado pelo João Carlos que era mais rápido em recta sendo eu melhor nas curvas. Após disputa com o André Magalhães e de o ter passado, fui nas últimas curvas ultrapassado pelo João Carlos e pelo André, imediatamente antes da bandeira de xadrez, mas após verificação da folha dos resultados a volta final foi a anterior à da bandeira de xadrez, tendo o João Carlos sido prejudicado em 2 posições e quem sabe outros pilotos.

Mais uma vez tenho de lamentar o comportamento de vários pilotos que devido aos karts terem protecções utilizam as mesmas como travão nas curvas e, face ao kartódromo não ter comissários e não serem aplicadas penalizações as mesmas passam impunes e tendem a generalizar-se tipo bola de neve, pois infelizmente, muitas das vezes não se consegue ficar indiferente aos tantos toques/abalroamentos sofridos.

Em minha opinião, devido aos vários problemas existentes referente à cronometragem, esta prova não deveria de ser considerada, mas por ter sido um dos prejudicados e poderem pensar que estaria a aproveitar-me da situação, nem coloco essa possibilidade, pedindo desde já desculpa por factos que são alheios à organização.

Igualmente lamentável, é a tentativa de alguns pilotos de trocar de kart entre as duas mangas sem que existam razões de segurança que o justifiquem. Penso que estes pilotos ainda não perceberam o espírito deste grupo e caso estas situações voltem a acontecer e sejam identificadas, os mesmos serão desclassificados, mas, esperemos que estes problemas não se repitam. Foi alterado o regulamento e colocada a penalização que não estava contemplada bem como a situação de problemas com os tempos cronometrados, ficando assim o regulamento:

VI ADENDAS:

1)      Alteração das datas das provas previstas. Deverá de ser consultado o calendário que se encontra on-line no site www.ormei.com .

2)      Caso não se consiga determinar os tempos dos primeiros treinos cronometrados, a ordenação da grelha de partida será efectuada com base na última classificação do campeonato.

3)      Caso não se consiga determinar os tempos dos segundos treinos cronometrados, a ordenação da segunda grelha de partida será efectuada com base na classificação da prova anterior.

4)      Caso se determine a troca de kart entre a primeira e a segunda corrida ou alterações ao mesmo sem autorização do director de prova, o piloto será desclassificado dessa segunda prova

Após esta prova o Rui Carneiro continua em primeiro mas com o mesmo numero de pontos do André Magalhães, subindo para terceiro lugar o José Faria.

As pontuações das crónicas desta prova serão incluídas antes da próxima prova, podendo alterar as classificações entretanto publicadas. A data limite para a crónica desta prova é até ao próximo dia 23 de Janeiro. Não se esqueçam que este ano, as crónicas são pontuadas individualmente pelo que podem e devem de escrever sempre uma crónica. Poderão enviar por e-mail ou preferencialmente colocar as vossas crónicas directamente no Fórum devendo de se identificarem com o nome do piloto.

Face aos problemas mais uma vez ocorridos com frotas com protecções, vamos tentar alterar a terceira prova de Leiria para um kartódromo que possua frota sem protecções, mas as hipóteses não são muitas, surgindo como alternativa um kartódromo com comissários que penalizem os excessos. De maneira a que não existissem duas provas seguidas na Batalha e de modo a tentarmos correr nos 390cc com o piso seco, a data de Abril foi substituída por 13 de Maio, pelo que agradeço que actualizem a vossa agenda.

Espero vê-los o mais tardar no próximo dia 11 de Fevereiro na Batalha.

Aproveito para informar que irá decorrer no próximo dia 28 de Janeiro a prova da Taça Inter Troféus, a realizar no Kartódromo de Leiria, estando todos convidados a dar força aos nossos pilotos participantes.

Cumprimentos

Rui Jaime Carneiro

91 7264757

ormei@hotmail.com

ormei@yahoo.com

www.ormei.com

PS. Encontra-se no nosso site www.ormei.com, devidamente actualizado, infelizmente não temos ficheiros em EXCEL desta prova, mas encontra-se actualizada a tabela com a classificação da prova e classificação geral podendo fazer o download. Caso pretendam mais alguma informação, ou tenham dúvidas, agradeço o vosso contacto.

Caros amigos kartistas.

Após uma longa ausência devido a problemas de saúde (Operação ao Joelho) regressei com uma vontade imensa de andar de kart.

Desde a prova das 24 Horas de Évora que não tocava num destes bichos e já estava com muitas saudades de toda esta adrenalina. Infelizmente também estava um pouco ferrugento e sem preparação, pelo que, mesmo agora passado alguns dias ainda me encontro algo dorido.

Por outro lado e para juntar à emoção de regressar à “competição”, juntou-se o facto de nunca ter corrido nesta pista. Há muito tempo que já não tinha esta sensação de abordar as curvas sem saber o que vem a seguir. Para ajudar, entre as duas provas houve a alteração ao traçado que ainda veio trazer mais interesse a esta participação.

A pista é realmente espectacular e segura, à excepção da primeira curva a seguir à recta da meta (Aquela em frente às bancadas) que me parece desajustada, principalmente quando se segue em Karts mais potentes (o que não era o caso) em que se deve chegar com uma velocidade elevada.

TREINOS – 1ª PROVA

Como um miúdo à espera das 12 badaladas em véspera de Natal, lá estava eu a aguardar autorização para iniciar os meus treinos cronometrados.

Logo à partida tinha sido alertado pelo José Faria para o perigo da curva antes da recta da bancada em tempo de chuva e com piso molhado. De facto aquela curva era a que obrigava a mais cuidados e por duas ou três vezes tive mesmo que afrouxar bastante para não bater contra os pneus.

Fiz esta sessão com bastante cuidado uma vez que não sabia como é que se iria comportar o meu joelho recentemente operado (12 de Outubro) e não quis entrar em maluqueiras.

Logo no início o Faria teve um pequeno deslize e fez um pião mas passou por mim pouco depois e num ápice desapareceu na minha linha de horizonte.

Fui ainda ultrapassado pelo João Cristóvão sendo que este levava um andamento semelhante ao Faria e nem o gás do escape consegui cheirar.

No final não fui ultrapassado por mais ninguém pelo que pensei até ter feito um tempo razoável.

Logo a seguir à paragem fomos informados sobre o facto de não ter sido possível ter recolhido tempos pelo que fizemos mais 5 minutos de treinos cronometrados.

No final destes treinos o resultado final tinha sido desastroso e o meu tempo apenas me permitia arrancar de um dos últimos lugares (Não sei exactamente qual mas deverá ter sido perto do 13º ou 14º). Estranhamente também o Cristóvão estava cá para trás situação para a qual eu não encontrei explicação até que alguém nos informou acerca de problemas com a cronometragem (Outra vez !!).

1ª PROVA

Chegou o momento de iniciar a primeira corrida.

Tinha prometido a mim mesmo andar nas calmas e evitar “despiques” com outros pilotos de forma a salvaguardar a integridade do meu joelho, mas ao fim da primeira curva já nem me lembrava que tinha Joelhos…

Como arranquei no meio da molhada andei praticamente toda a corrida a disputar lugares e essa foi a parte mais gira da prova. No entanto, o facto de voltarmos aos karts com “ferros” trouxe uma outra vertente o karting, que eu já me tinha esquecido, a do “carrinho de choque”. Com este tipo de protecção o pessoal não pensa duas vezes para meter o bico à entrada de uma curva, mesmo que isso signifique o embate certo com o kart do lado. Em termos competitivos perde-se um pouco a graça da prova porque deixa de ser uma prova de perícia e passa a ser uma prova de coragem (ou não !! )…

Logo no inicio da prova fui abalroado por trás por outro concorrente cujo nome não vou referir para não ferir susceptibilidades (apenas digo que tem 3 letras, a primeira é “R” e a última é “i” ). Ao que parece travei cedo de mais, o que é bem capaz de ser uma vez que no início ainda andava à procura dos melhores pontos de travagem.

Também dei um ou dois toques sem querer (Peço desculpa aos lesados) mas no geral preferi manter-me em pista e não arriscar demasiado, especialmente após me ter apercebido que afinal não estava a andar num kart, mas sim numa “tartaruga” disfarçada kart. Em recta a diferença do meu “animal” para os outros era significativa e o que eu conseguia ganhar em curva, perdia á saída desta ou na próxima recta que apanhasse.

No final acabei num glorioso 12º lugar mas acima de tudo continuava inteiro e sem dores (Algum cansaço próprio de quem esteve parado durante mais de 6 meses)

TREINOS – 2ª PROVA

Partimos para os treinos da segunda corrida sem a certeza de conseguir tempos para a grelha devido aos problemas com a cronometragem. De facto foi necessário recorrer ao resultado final da prova anterior para constituir a grelha, pelo que desta vez arranquei de 12º lugar.

Durante os treinos conseguir rapidamente libertar-me de alguns pilotos que estavam á minha frente e segui na dianteira do grupo atrás do António Batista que estava a andar em bom ritmo. Nalgumas zonas da pista era mais rápido do que ele no entanto nunca tentei a ultrapassagem porque noutras zonas ele conseguia-se afastar ligeiramente.

2ª  PROVA

Tal como disse anteriormente arranquei do 12º lugar uma vez que tinha sido esse o resultado conseguido na primeira prova.

Rapidamente me apercebi que este kart nada tinha a ver com o anterior e mesmo comparando com os restantes em pista notava-se uma ligeira vantagem em termos de velocidade.

Apesar de numa das primeiras voltas ter feito uma investida pela terra graças a um empurrão do meu “amigo” da prova anterior, consegui recuperar muitas posições passando para 3º lugar acerca de 3 voltas do fim.

De realçar que foi com bastante facilidade que passei o 4º (André) e o 3º (Luís Martins) classificado que claramente tinham karts mais fracos que o meu.

À minha frente seguiam nesta altura o José Faria e o João Cristóvão e apesar de estar a recuperar terreno para estes o que restava para o final não permitiria melhor que esta 3ª posição.

Fiquei muito satisfeito por esta prestação no entanto terei que ser 100% justo e dizer que apenas consegui esta recuperação porque me tinha saído um canhão na rifa.

RESUMO

Em resumo queria apenas apontar pontos positivos e negativos desta participação:

Positivos :

• O simples facto de ter voltado a andar de kart
• Camaradagem do pessoal, mesmo em disputas mais acesas todos se souberam comportar dentro do razoável
• Competitividade deste grupo. Cada vez mais se vê o pessoal a andar em ritmos muito semelhantes.
• Excelente pista esta a de Leiria

Negativos:

• O regresso aos karts com ferros e todas as desvantagens que dai advêm
• Os problemas com a cronometragem

Olá Rapaziada,

Ao contrário do que aconteceu na última prova, desta vez não fui afectado por fenómenos sobrenaturais. Parece sim que houve fantasma a atacar a cronometragem.

Para além desse Incidente, a prova ficou marcada por vários Acidentes. O pessoal entusiasmou-se e vai de utilizar as protecções como elemento activo em vez de passivo.

Para a primeira prova classifiquei-me no meio da tabela e arranquei pessimamente. Depois disso limitei-me a ir sendo paulatinamente ultrapassado por vários pilotos. Todas as ultrapassagens sem excepção tiveram um toque de ferros pelo meio, às vezes propositado, outras vezes apenas por escorregadela, mas sempre com toque, mesmo de pilotos que são normalmente calmos. Pelo meio recuperava uns lugares de vez em quando, graças a despistes. O último a ultrapassar-me foi o João Gaspar e foi dos tais toques de escorregadela, só que eu já estava mesmo cansado de levar e na curva seguinte travei em cima do kart dele, só para chatear - desculpa João, saiu-me. Mais ou menos a meio da prova tinha o Miguel Severino atrás de mim (sê bem regressado Miguel) e foi uma luta totalmente limpa até ao fim.

Para a 2ª manga a história foi diferente. Em 1º lugar adorei o traçado A. Em 2º lugar, o meu kart era muito melhor que o anterior (que o diga o Pedro Vicente). Voltei a arrancar pessimamente. No 1º gancho levei com o João Carlos já à saída, que claramente falhou a curva. Acertei nuns quantos pneus e perdi outros tantos lugares. Chegámos vários karts ao molho ao gancho do barracão e, à saída, engalfinharam-se todos. No meio da confusão fiz a curva à esquerda a corta-mato e recuperei alguns lugares, pelo caminho creio que ainda bati no João Carlos, que se tinha tb desviado para o interior. Daí para a frente foi uma corrida de recuperação, em que ganhei vários lugares sem problemas, pois o kart permitia-o. Talvez por isso, não tive mais nenhum toque e tive ainda uma luta limpa e muito gira com o André Magalhães, que tinha um kart claramente inferior.

Apesar das atribulações diverti-me à grande. Espero é que todos façamos uma pequena introspecção para que no futuro, com protecções ou sem elas, guiemos sempre da mesma maneira cordata.

De resto, enquanto os meus amigos se dirigiam a retemperar forças no Carloto, eu continuava a minha labuta, com mais uma prova de 1h, com outro grupo, que esperou pacientemente o fim das nossas 'hostilidades'. A cronometragem já funcionou na perfeição e os funcinários do kartódromo foram sempre impecáveis, mesmo no meio de todos os problemas.

Cheguei ao fim do dia sem me poder mexer e no domingo tive de esvaziar duas divisões lá de casa, que entraram em obras. Ia morrendo...

Um abraço a todos,

Luís.

Nova  viagem! Nova corrida! Esta terminou! Insira a ficha ra ranhura! Rode o volante! Carregue no pedal!

Pois é, isto de karts com ferros é o que dá! Até parece que estamos nafeira com os carrinhos de choque! Mas enfim é o que temos....

O dia não começou mal. O Sol raiava, o que só por si já é muito bom. No entanto nem tudo iria decorrer de feição. Pouco depois de sairmos de casa, iamos buscar o Diogo a casa, quando o nosso carro começou a fazer um ruido estranho numa das rodas. Um rolamento gripado, diz o meu pai. Temos que voltar a casa para trocar de viatura, que com esta não chegamos lá. Toca de ligar ao meu primo Luis (Luis Martins, que já participou no troféu em anos anteriores, que ía fazer esta prova como convidado, e como eu de tarde tinha outra prova, na Batalha, ele levava o carro dele) para ír buscar o Diogo, pois nós iamo-nos atrazar de certeza. Bem , lá mudamos de carro e assim sem problemas chegámos ao belo Kartódromo dos Milagres, onde, como habitual, fomos muito bem recebidos pela Lena o Jorge e restante pessoal.

Os primeiros treinos começaram sem cronometragem, tendo que ser realizados mais cinco minutos para se escalonar a grelha de partida. Um aborrecido problema no sistema de tomada de tempos não permitia  a leitura dos transpoders (um curto circuito no loop dissipava o impulso electrico. Já sei que foi recebido da Holanda um novo e já foi instalado com sucesso) 

Co o segundo lugar na grelha, consegui fazer um bom arranque e manter o segundo lugar, tendo depois encetado uma bela luta com o Zé Faria, tendo o comando alternado algumas vezes. Até que o meu opositor não conseguiu evitar um pião, ficando assim tudo mais facilitado até ao fim, passando eu a gerir o meu avanço sem sobressaltos.

Para a segunda corrida as coisas já não correram tão bem. Embora tenha partido da pole, em virtude da falta de tempos dos treinos, o kart que me calhou não me dava hipótese de lutar pela vitória, tentando perder o menos possível para os meus adversários. De salientar que na última volta fui abalrroado por dois pilotos á entrada para a reta da meta, que valeriam a perca de dois lugares, caso a corrida não tivesse terminado na volta anterior, terminando efectivamente a corrida em sexto lugar. Penso que as pessoas deveriam ter mais cuidado, e não tentar as ultrapassagens a qualquer custo.

Com estes resultados ascendi á primeira posição no troféu, na companhia do Rui Carneiro.

De salientar a bela prestação do meu primo Luís que terminou as corridas em terceiro e quarto lugar

Foi pena a cronometragem ter tido problemas, mas o pessoal do kartódromo tudo fez para tentar solucionar o problema. Uma avaria no loop que não tinha reparação possível, tendo que ser substituido por um novo.

Após o final fomos comer uma bela churrascada ao Restaurante Carloto, onde houve muita confraternização.

E agora até á Batalha para nova ronda

Um abraço a todos

André

Crónica Leiria II

Esta prova correu dentro do expectável:

Molhado para seco

Ferro contra Ferro

Almoço no Carloto

Depois do problema nos treinos NÂO Cronometrados, fiquei em 9º na grelha.

Nª 1ª manga, a coisa até estava a correr bem, tendo subido até ao 5º lugar, fruto de encontros imediatos do 3º grau dos pilotos que se encontravam á minha frente.

Ainda antes do meio da corrida, quando o 5º lugar parecia estabilizado, cometo um ½ pião, completamente sozinho, o que originou que fosse ultrapassado pelo enorme grupo que vinha de trás (cerca de 6 “Kamikazes”).

Depois foi ir até ao fim na cuada deste grupo, (que foi diminuindo, através de mais encontros imediatos), ficando em 9º lugar.

Depois dos 2ºs treinos NÂO Cronometrados, parti de 9º, tendo ganho duas posições até ao gancho, depois quando chegamos á curva de baixo, vi-me rodeado por tubarões de todos os lados, então levei uma dentada de lado, o que me obrigou a refugiar na relva. Depois foi levar o kart até ao fim com tranquilidade, apenas com o objectivo de não ser dobrado.

Conclusão:

Com ferros já não dá pica.

P.S. – Regra deste trofeu: “NÃO SE PODE SUBSTITUIR KARTS, EXCEPTO POR MOTIVOS DE SEGURANÇA”. – Espero que não seja necessário contratar um policia para controlar esta regra. Acho que já somos todos crescidinhos.....

Um Abraço

PVicente

Apesar de com os "ferrinhos" termos regressado ao tempo dos carrinhos de
choque, penso não ter sido este o facto mais marcante da última prova do
nosso campeonato. A "crise" na cronometragem foi responsável por todo o
desenrolar das 2 corridas (e não só !!!). Senão vejamos; numa corrida em que
a cronometragem é inexistente fará sentido retirar a última volta apenas
porque quem deveria mostrar a bandeira de xadrez se atrasou meia dúzia de
segundos (penso que não terão sido mais...), para além dos 15 minutos da
mesma, e permitiu a passagem do comandante para mais uma volta ??? Parece-me
no mínimo caricato...

Além do mais, qualquer corrida só termina com a bandeirada de chegada,
hajam ou não erros de cronometragem (a mesma cronometragem que imagino já me
teria feito o "favor" de subtrair alguns lugares na formação da grelha para
esta corrida...). E não será de mais lembrar que casos idênticos já
sucederam até mesmo em provas de Fórmula 1, onde as resoluções sempre foram
contrárias à tomada pela direcção deste Kartódromo! Será que as regras em
provas motorizadas são assim tão diferentes...???
Mas como tive já oportunidade de referir em crónicas anteriores, "as
corridas são mesmo assim", e se alguns foram prejudicados como foi o meu
caso (2 posições), outros saíram beneficiados (não que os 2 pontos façam
muita diferença !), portanto vão existir sempre opiniões divergentes quanto
à exclusão dessa volta.

Mas adiante, porque os assuntos de secretaria não retiraram o gozo da
discussão de lugares em pista. E esta prova teve o condão de me dar imenso
gozo pelas constantes trocas de posições, quer na primeira quer na segunda
corrida, e ainda pelo traçado que permite variantes espectaculares. E não
fosse um "ligeiro empurrão" na segunda corrida (sempre a mesma malfadada
corrida...), que me projectou para cima do Pedro Vicente, tudo teria sido
excelente. Existiram alguns excessos, é certo, mas nada que o regresso aos
390 cm3 não resolva.

E assim sendo, até à Batalha...

    João Gonçalves 

Rui, sinto-me bastante magoado acerca da tua crónica.