Oopsssss....cá vai a crónica já na data limite!

 Regresso desejado a Fátima, seja com sol ou chuva é sempre um "must"! A chuva acompanhou-nos nesta tirada, obrigando a mãozinhas (e pézinhos) de veludo para manter os bólides dentro da pista...

 Na 1ª manga o 7º (?) tempo dos treinos não foi minimamente aproveitado, já que um arranque desastroso fez com que perdesse diversas posições. E como um mal nunca vem só, 5 segundos depois...mega crash!!! O João Raimundo não evitou uma atravessadela na primeira curva e o embate foi inevitável. Resultado: manga de eixo partida e mais de uma volta para a troca de kart, transponder, aquecer o motor (que se recusava também a pegar...), etc. Enfim, em termos de classificação esta manga tinha terminado, por isso o restante tempo foi dedicado à memorização dos pontos quentes da pista com vista à segunda manga. Ainda assim deu para travar alguns duelos em que a principal dificuldade era entender se lutávamos pela posição ou pela desdobragem...

 Da 2ª manga retenho que foi francamente mais produtiva, além de muito mais divertida. Posição 2 na grelha, ao lado de D. António Batista, uma autêntica lapa no piso molhado. Ele arrancou melhor e eu iniciei logo ali uma defesa cerrada da 2ª posição frente ao Francisco Reis que se iria prolongar ao longo de toda a manga. Penso que ainda na 1ª volta trocámos de posição por duas vezes e depois mantivémos o despique (sempre comigo na frente) até ao final. No comando "mestre" Batista não dava confiança a ninguém, chegando a dar-se ao luxo de fazer um pião e mesmo assim manter a liderança!

 E o ano Ormei 2012 terminava com o habitual almoço de convívio. Que venha agora 2013, com as hostilidades a iniciarem-se na Batalha.

 Até lá!

 JG        

Caros companheiros Kartistas

Chegamos a Fátima com chuva. Eu adoro chuva ou adorava  mas nao com estes 360. Que desperdicio.

Vamos para os treinos da 1ªmanga e chego à conclusao que desaprendi totalmente de andar à chuva. Belas recordacoes do troféu de 2010 com inumeras corridas à chuva. Em 2011 nao houve chuva e pura e simplesmente esqueci-me de como se deve andar.

Depois de muitas asneiras acabei no meio da tabela. Partida e sem saber como vejo-me em 3ºlugar. A partir daí foi asneira atrás de asneira. Só à frente do Melo fiz 4 pioes. Incrivel. Nao tinha andamento nem maos para andar com os da frente. Resultado 6ºlugar.

2ªmanga vista de fora foi sensacional. Nao me lembro de rir tanto numa corrida.

3ªmanga. Vou para a pista a refilar comigo proprio e acabo a fazer novamente asneira com um 8ºlugar na grelha. Para a corrida só me concentrei numa coisa. Jurei que nao ia fazedr um unico piao. E assim foi. Corri devagar com calma sem pioes sem pressoes. Acabei em 5ºlugar. Pessima prestaçao à chuva para quem tem uma adoraçao por correr com piso molhado apesar de quando chove muito o uso de oculos que ou se embaciam ou começam a ficar todos molhados nao é o ideal. Já passei por muitas situaçoes criticas de perto do fim dos turnos com muita chuva praticamente nao ver nada.

Bem a unica coisa que desejo é que a habilidade de guiar à chuva regresse com 2013.

Boas corridas. Boas festas. Comam muito para eu depois vos ultrapassar

Até Janeiro na Batalha.

Karos Kartistas

Mais uma etapa com chuva e ainda por cima em Fátima o que para mim é duplamente lamentável, primeiro porque detesto correr com chuva e depois porque com aqueles Karts é uma pena não poder por a potencia no chão.

Mas, a vida é mesmo assim, lá cheguei ao Kartodromo com poucas expectativas e mais preocupado fiquei quando constatei que em alguns locais da pista havia pequenas lagoas que não auguravam nada de bom. Calhou-me em má sorte fazer a 1ª e 3ª corrida ( má sorte porque assistir á 2ª corrida com os pezinhos totalmente encharcados e gelados, foi um martírio) e na primeira saída para a pista percebi logo que ia ser um dia em cheio, de azelhices claro está. Chamada para a grelha e lugarzinho na cauda do pelotão como seria de esperar. Até arranquei menos mal e ganhei alguns lugares, mas foi sol de pouca dura, depois foi um série de asneiras e com três mudanças de bico,  terminei pensando  que estava destacado em último mas afinal houve alguém que conseguiu fazer pior!!!

Assisti á segunda corrida com interesse pois “torci” pelo Bruno Sabido, questões de solidariedade de quem tambem anda pelo meio da tabela normalmente, mas quando parecia tudo decidido o Bruno começou “a tremer” e como não está habituado a estas coisas lá deixou fugir o que merecia.

Terceira manga, onde depois do desastre total da 1ª me permiti encarar a mesma  com calma, pois tudo o que fizesse seria concerteza melhor .E assim foi, mais identificado com a pista e as condições adversas da mesma consegui um 8º ou 9º lugar na grelha. Parti bem,  penso que ganhei dois lugares, até fazer um pião que me atirou novamente para o meio do pelotão, voltei a ganhar duas ou três posições e depois foi rodar calmamente até terminar num honroso 9º lugar.

Para terminar, dizer que na 4ª ronda bati-me sempre pelos lugares da frente e que foi muito agradável e bem disputada como sempre.

Parabens aos vencedores e aos homens do podium e o meu obrigado a todos pois foi bem divertido assistir  bem como participar neste evento em cenário invernoso.

Um Feliz Natal, caso não encontremos até lá, e até á próxima “batalha” na Batalha.

Um abraço

José Oliveira

Olá amigos,

Entre a pista que enfrentámos e o frio que, actualmente, se faz sentir, confesso que já me parece estar a escrever uma crónica sobre uma participação no troféu Andros em vez do Ormei.

Enfim, e no que à matéria de facto diz respeito, devo começar por dizer que o sentimento que mais me preencheu, podemos mesmo dizer, inundou, foi o de gozo!!! E não numa perspectiva peniana da coisa!!!

Em rigor, com um piso tão escorregadio como aquele que se nos deparou, é fundamental um cuidado extremo no dosear do acelerador, bem como nos toques de travão, o que nem sempre foi conseguido pela maioria de nós, como ficou demonstrado à saciedade nos vídeos carregados no Youtube. Ainda assim, acho que nos divertimos todos à grande.

Pela minha parte, logo nos treinos da primeira manga, dei por mim diversas vezes a experimentar as variadas escapatórias de Fátima. Assim, validei o conceito das escapatórias com pedra, óptimas para lastrar alguns de vós, ou, em alternativa, as outras com a terra convertida em lama, magníficas para a iniciação no drift!!!

De qualquer forma, no final destes treinos, constatei que muitos outros andarem em maiores apuros do que eu, já que parti do sexto lugar. Nada mau.

Dada a partida, logo na terceira curva, o Augusto Marques e o Pimpão, numa inequívoca demonstração das amizades desenvolvidas ao longo do tempo neste troféu, agarraram-se um ao outro e deixaram o pelotão passar por eles. Simpático. Mais à frente, o Dário, que tinha entretanto passado para a minha frente, e ainda no âmbito daquele ambiente de amizade generalizada, deixa-me novamente recuperar a posição, pelo que, durante um largo número de voltas, colocado na terceira posição, tentei aproximar-me do segundo classificado.

Chegados a este ponto do relato, é importante referir que, contrariamente à expectativa de alguns dos espectadores desta manga, e numa demonstração clara da forma elevada como os participantes deste troféu genéricamente o abordam, nunca fui assaltado pela vontade de empurrar borda fora o concorrente que me antecedia. É certo que só soube que o mesmo era o Raul Girão já no almoço, mas estou certo que ninguém duvidará da minha palavra em como o conhecimento desse facto em nada alteraria a minha abordagem à prova!!!

Dito isto, a meio da dita, na subida para a chicane, ocorreu simplesmente que a pista chegou ao seu fim – eh lááááá - mais depressa que nas voltas anteriores e... catrapimba, acertei em cheio na porcaria de uns pneus que ainda ninguém me conseguiu explicar o que faziam ali. Nariz abandonado à sua sorte, dirigi-me à boxe, na certeza de ter estragado a prova.

Até ao final desta manga ainda tive a oportunidade de testar uma outra abordagem às boxes, já que nos tinha sido indicado que a entrada se faria pelo final das mesmas, e, após uma travagem tardia menos conseguida no final da recta da meta, fiz um lindíssimo pião encarpado à rectaguarda, com arranque de nariz e escavagem de cogumelos, seguido de entrada imediata nas boxes. Não fosse a má iluminação, e estou certo que dariam umas imagens dignas de serem apresentadas na próxima exposição da World Press Photo!!!

Resultado final, mesmo com esta merda toda pelo meio: 11º lugar!!!

Na minha segunda manga, fruto de ter ido trocar de kart, não fiz nenhum tempo efectivo e parti do último lugar da grelha. Era um lugar frio, inóspito, sujo e mal iluminado!!! Nunca mais quero de lá partir!!!

Dito isto, pensei de mim para mim – é verdade, no tal lugar inóspito da grelha de partida, tendemos a promover uma abordagem mais filosófica das provas de kart – que o melhor seria deixar as manobras arriscadas de lado e conservadoramente tentar ganhar lugares por via dos azares alheios. Acrescia o facto de o kart que me deram ter uma gritante incapacidade de fazer as mãozinhas da frente funcionar. Não, não eram as minhas, Eram mesmo as da viatura, Vulgo as rodas.

Assim, fruto da estratégia atrás explicada, logo na primeira volta ganhei cinco lugares, tendo acabado a manga no sétimo lugar. Estivesse eu a dar uma queca numa qualquer moçoila vinda das terras de Vera Cruz e teria dito: "Supimpa!!!"

Para acabar esta crónica que já vai longa, não quero deixar de manifestar a minha singela opinião no sentido de, para o próximo ano, celebrarmos o jantar de Natal do grupo noutro sítio que não o restaurante do kartódromo de Fátima. É que as batatas fritas vinham geladas!!! Isto não se faz!!!

NOTA FINAL: Uma vez que tenho um bisavô açoriano, se publicasse a crónica à meia noite e trinta do continente, onze e trinta dos Açores, não era penalizado, pois não Rui???

A todos um Santo e Feliz Natal na companhia dos vossos!!!

Até para o ano!!!