Colocado: 28 Abril 2004 às 11:08 | IP Registado

Em resposta à questão que o Cariano inseriu no Forum antigo, e que o Paulo bloqueou, tenho a dizer que o lastro para as três primeiras equipas classificadas na ultima corrida ( O.K. fica-mos em terceiro) à imagem do DTM só funciona se tiveres sobre a tua responsabilidade a preparação da maquina, senão não faz sentido.

Não te podes esquecer que o espirito dessa ideia tem como intenção aproximar o potencial das equipas com menos condições tecnológicas das equipas de top, proporcionando assim maior competitividade, nivelando as marcas com menos capacidade financeira, principalmente as equipas não apoiadas directamente pela fabrica, em relação as equipas oficiais.

No nosso caso a única maneira onde eu penso que podes intervir para nivelar as coisas é na questão dos pesos, (eu peso 82 e os meus companheiros de equipa +- 70, por isso é que não nos saímos assim tão mal, tá +- nivelado) uma vez que tudo o resto é teoricamente igual, menos o braço do piloto, e é precisamente o "bracinho" que eu acho que devia ser valorizado, e não existir a situação (não sei se já aconteceu contigo ?) de estarmos à espera que comece a corrida e a observar as outras equipas, deduzindo pela estrutura física dos seus pilotos a competitividade que vão apresentar em pista, e o que é certo é que normalmente, exceptuando se não sabem mesmo o que é um kart, a sua performance vai do bom ao muito bom.

Pensa nisso e diz ao pessoal o que pensas

Marco

Colocado: 28 Abril 2004 às 19:25 | IP Registado

Olá Marco: começo por te dar a ti e à tua equipa os parabéns pelo pódio conseguido na Batalha, corrida essa que reunia todas as condições para ser UMA GRANDE CORRIDA, o que aconteceu. Vamos lá à minha semi-discordância com o explanado por ti.

1º para que n restem dúvidas, eu peso 63 kg

2º por princípio não sou um ferrenho apologista de descriminações, quer sejam elas positivas, quer negativas,no caso do Procup a razão principal é a seguinte:OS MAIS PESADOS NÃO PRECISAM de descriminações positivas! parece ridículo? então dou-te três exemplos (os primeiros a virem-me à cabeça) tu, com 80 quilozinhos(3ºlugar), Paulo figueiredo, com os seus penso eu 80kg (4º lugar) um dos três pilotos da minha equipa o Ricardo com os seus 80 kg(5ºlugar, c 2 notáveis turnos)

3º a meu ver a razão dos pesos têm a ver ,não com os mais pesados mas fundamentalmente com os mais leves, eu explico porquê, eu concordo perfeitamente em careegar uma cassete com 17 kg, porque isso obriga-me a não ser tão preguiçoso em pista, se eu for para a pista sem lastro e andar picado com um pesado, sei que mesmo que não faça as trajectórias, travagens como deve ser, a minha leveza equilibra as coisas, de alguma maneira a minha falta de perícia pode ser atenuada pela minha leveza.Com lastro, essa "vantagem competitiva" esbate-se e obriga a um esforço redobrado, que é )e por isso concordo com os pesos) um dos caminhos para a evolução como "piloto" de tecos, ou corta relvas como jucosamente os escroques dos meus amigos se referem ao meu "hobbi"

4º Referiste e muito bem, que no DTM, os pesos foram a solução para aproximar equipas com potenciais tecnológicos diferentes, ora bem, a minha proposta têm a ver exactamente com o facto de lastrando pº exº os três primeiros do trofeu, poder-mos aproximar equipas com potencial de "pilotagem diferente", chamem-lhe o que quiserem, eu chamo-lhe um factor de homogeneização. O rui Carneiro (um abraço para ele e que apareça na próxima corrida) têm no seu troféu um factor de homogeneização deste tipo ao partir a corrida em duas, sendo que na segunda, se arranca pela ordem inversa da classificação da primeira.

5º Com ou sem pesos, o que importa mesmo, é poder-mos correr em, karts fascinantes como são os da batalha (cuja condução nada t~em a ver com os tecos do dia-a-dia, e sendo a primeira vez que me sentei num destes aviôezinhos, depressa me a+percebi que vou ter que reaprender muito do pouco que pensava saber), num dia com condiç~poes metereológia«cas perfeitas, passar-mos um dia inteiro sem pensarmos nas coisas sérias da "vida real", competir-mos num troféu com equi+pas muitos boas, e fazermos aquelas curvas a fundo com um misto de receio e adrenalina, enfim...CURTIRMOS um bocado, tb mereçemos, não?

6º Um abraço para ti, e para todos que a "vida real2 vulgo, chefe, está-me a chamar para mais uma interessantíssima reunião (hoje vai ser sobre processos de recursos humanos e a sua certificação).

Fui

Colocado: 28 Abril 2004 às 20:46 | IP Registado

Agora isto tá a aquecer

Bom, começando pelas correcções:
onde o Cariano escreveu "Paulo figueiredo, com os seus penso eu 80kg (4º lugar)" queria escrever "Paulo figueiredo, com os seus penso eu 88kg (4º lugar)"

Agora os pesos!
Já muito foi escrito sobre este assunto, e até lhe dou valor, mas para mim saber que sou dos "pesados" e consigo não deixar fugir muito os "leves", também me dá gozo. Depois a equipa faz o resto .

Numa prova de resistência, que é o caso do VIRUS Kart Pro Cup, penso que o peso não será o mais importante, pois podem sempre acontecer situações imprevisíveis, como avarias ou peões, saídas de pista ou desconcentrações, portanto, penso que o importante será manter a equipa motivada e equilibrada para ver a bandeira de xadrez!

No entanto, e para equilibrar a Classificação Geral, não me choca a utilização de um esquema tipo DTM, mas repito, isto serve para equilibrar a Classificação Geral do Troféu, pois os pilotos rápidos continuarão a ser rápidos com peso ou sem peso.

Para finalizar (a minha intervenção), e como o Troféu é de todos e para todos, caso se chegue a um acordo entre todas as equipas presentes neste momento no Troféu, podemos alterar o Regulamento de maneira a "equilibrar" as coisas.

Um abraço a todos, e que venha a próxima prova

Colocado: 30 Abril 2004 às 13:10 | IP Registado

Meus caríssimos amigos,

Já sabia que esta questão ia dar que falar, por isso passo a tentar explicar-me

Cariano, puseste o dedo na ferida quando falas da preguiça, pois esse é exactamente o ponto, a tua vantagem de peso permite que possas ser menos eficiente na tua condução, e isso na minha opinião ( e parece que na tua ) faz com que a tua evolução como piloto seja mais lenta, pelo simples facto de não precisares, pois a vantagem já existe, só que é simplesmente física ( também concordo que é mais fácil esperar por uma recta do que aprimorar uma trajectória, mas ambos concordamos, penso eu, que faz melhor ao ego ser mais eficaz do que simplesmente mais rápido por ser mais leve).

Quanto a penalizar as equipas melhor classificadas no trofeu com mais peso para equilibrar as coisas, eu pessoalmente não concordo, acho que essa lei tem mais a ver com o que referi anteriormente, ou seja o handicap tecnológico e não a destreza na condução.

Paulo, para o bem e para o mal, nos teus trofeus tu encarnas o legislador, e o espirito do legislador ao redigir um regulamento deve ter em conta as situações normais, as mais abrangentes, e não as excepções á regra, pelo dizer que mais importante que o equilíbrio físico ( vulgo peso ) são as situações imprevisíveis não me parece correcto, pois acredito que quando montas uma estratégia para a tua equipa não estás certamente a contar com os possíveis erros das outras equipas, mas sim que eles vão conseguir ser eficazes e não cometer erros que te facilitem a vida.

Isto parece estar a ficar interessante, tendo em conta o numero de visitas ao tema, só falta mais participação dos restante interessados, pois acho que isto não deve ser discutido só a três.

Um abraço a todos vão desenhando as trajectórias para a próxima Korridinha

Colocado: 30 Abril 2004 às 14:59 | IP Registado

Olá,

Eu apesar de não correr no virus, actualmente, também vou dar a minha opinião.

Sou totalmente a favor do peso minimo e mais ainda, do peso minimo individual no caso das equipas.

O ideal mesmo será o peso do conjunto kart/piloto como se faz em algumas provas.

Agora o problema está no controle desses pesos pois mesmo nos campeonatos "federados" com todos as regras e controles, por vezes isso falha, e, querendo-se manter um valor baixo, torna-se complicado estar a gerir tudo pois são tudo custos acrescidos.

Boas curvas e bom Fim de Semana

Colocado: 30 Abril 2004 às 15:00 | IP Registado

Viva Marco:

Quem lêr a tua intervenção fica com a ideia que aos mais leves basta esperar pelas rectas para ultrapassar o pessoal todo, por favor , sabemos ambos que não,não, não é assim.

Chamo atenção para o facto de esta relação leveza/ALGUMA preguiça, ser uma opinião só minha, digo isto para não haver nenhum mal-entendido porque pilotos existem e muitos que álem de serem mais leves são atenticos virtuosos de pilotagem. Mas a sinceridade obriga-me a dizer-te outra coisa, esta preguiça (que possa existir) também é extensivel aos mais pesados, eu explico fazendo-te uma pregunta: fazes tu algum esforço por abater uns quilitos? atenção que fazer um esforço não é deixar de jantar antes do dia da prova. Claro que me podes dizer que os mais leves poderiam fazer um esforço para engordar, mas...a Organização Mundial de Saúde se pegasse nas características fisicas de nós os dois, mais depressa te aconselhava a perderes lastro,do me aconselharia a mim a ganhar lastro he,he,he estamos de acordo não??? 

Já agora, com os três exemplos que te referi numa intervenção anterior, das duas três, ou estamos a falar de pilotos sobredotados, ou então com a potência dos 390, o facto de se ser muito pesado ou muito leve, em pouco influencia o resultado final!

Mais a mais dizes tu: " Quanto a penalizar as equipas melhor classificadas no trofeu com mais peso para equilibrar as coisas, eu pessoalmente não concordo, acho que essa lei tem mais a ver com o que referi anteriormente, ou seja o handicap tecnológico e não a destreza na condução", e aqui fico algo perdido,não consigo vislumbrar uma ponta de interesse no facto de estares a obrigar um piloto leve que ande na cauda do pelotão a ainda por cima carregar uma cassetezinha com 10kg, o trofeu ganha alguma espectacularidade? equilibra-se o quê?castiga-se alguem pelo facto de ter o azar de ser mais leve do que outros? continuo a pensar que no nosso caso do procup, os pesos serviriam para aproximar equipas  e atenuar diferenças entre virtuosos e não tão virtuosos, se não for assim então....

Agora para baralhar mais as coisas: já reparas-te que esta questão se pôe muito mais aqui no Sul do que no Norte? isto têm a ver com o facto de lá em cima a % de corridas feoitas à chuva ser muito maior, e à chuva caro marco, O PESO É UM POSTO!

Já reparas-te que se pegares nas equipas todas do procup, somares os pesos dos pilotos e dividires por dois ou três (equipas de 2 ou 3),  a m´dia aproxima-se muito de 75-80kg?

Fica bem

Colocado: 30 Abril 2004 às 17:06 | IP Registado

Boas, cá tou eu outra vez,

Vamos lá por partes,

Cariano, só reutilizei a tua palavra e claro que é em sentido figurado, P.F. não me leves a mal, pois penso que estamos ambos de acordo que ser mais leve só por si não é vantagem, e é um facto que temos pilotos que unem um baixo peso a uma condução absolutamente fantástica. ( Que não é o meu caso, pois junto o peso a algumas asneiras pelo meio)

Quanto a esperar pelas rectas, claro que estou a exagerar um pouco, se não houver mãozinha não à recta que te salve, mas provavelmente não terás tanta necessidade de disputar uma travagem se tiveres essa vantagem.

Quanto ao peso não ser muito relevante nos 390, peço só que te lembres das diferenças de andamento de um F1, com mais ou menos gasolina.

Para terminar, esta questão dos pesos não foi levantada por achar que o trofeu é pouco competitivo, mas sim no sentido de ao inicio de cada prova todos partirmos em condições tecnicamente iguais, para na corrida, como diz o outro " Quem tiver unhas é que toca guitarra"

Como diz o Rui, e bem, o ideal é ser um peso por Piloto/Kart, e se o fazem em competições oficiais, não te parece que está pensado para existir mais justiça desportiva

Um abraço a todos e boas Kartadas

Marco 

Colocado: 03 Maio 2004 às 10:29 | IP Registado

Marco:

Aquele abraço, e boa semana de trabalhao