Sétima e penúltima prova do VI Campeonato ORMEI 2005/2006

Prova realizada no dia 11 de Março de 2006 em Leiria.

Ponham aqui os vossos comentários.

Devido aos problemas que existiram no site do forum serão válidas as crónicas enviadas até ao próximo dia 28 de Março. 

ASSUNTO: VII Prova do VI Campeonato ORMEI 2005/2006 – Resultados

Caros companheiros Kartistas,

Decorreu no passado dia 11 de Março pelas 10:00 no kartódromo de Leiria em Milagres a 7ª e penúltima prova do nosso VI Campeonato ORMEI 2005/2006.

A participação saldou-se por 14 inscritos no campeonato e 2 convidados. De realçar a ausência dos dois pilotos (Pedro Vicente e João Antunes) que faziam parte da lista dos que tinham tido presença em todas as provas do nosso campeonato (32 provas até 2005 mais as 6 duplas deste ano), restando somente o Rui Carneiro a ser “totalista” na totalidade das provas do campeonato. Pela positiva foi a presença dos pilotos André Magalhães que à cerca de um mês teve um problema na coluna que quase o paralisou que felizmente não foi mais do que um susto, bem como do Luís Mello que apesar do problema facial e na vista não deixou de estar presente, apesar do esforço que teve de fazer.

Apesar do tempo prever chuva ao longo do trajecto de Lisboa para Leiria, o piso encontrava-se seco, aparecendo de vez em quando uns chuviscos ao longo da prova mas que não chegaram a molhar os fatos.

Como de costume, todos os pilotos estavam presentes antes das 10:00, e cerca das 10:30 conseguimos começar os primeiros 10 minutos de treinos cronometrados no circuito B. Foi efectuado um briefing mais demorado do que o habitual, ressalvando a situação dos toques entre os karts e das penalizações que seriam aplicadas nessas situações, encontrando-se os comissários também a assistir ao briefing. Apesar de terem acontecido alguns toques, parece-me que não foi fora do habitual para karts sem protecções.

Tendo começado os treinos com o kart sem travar, tive logo de ir à oficina bem como o Luís Mello, tendo recebido instruções para se o problema continuasse trocar de kart, mas como ele até travava um pouco melhor resolvi fazer a totalidade dos treinos e para meu espanto, consegui obter o 1º lugar na grelha de partida. Logo ao meu lado ficou o Zé Faria, mas consegui fazer uma boa partida e aguentei a liderança durante 3 voltas para na curva do portão passar para 3º pois o Zé Faria e o André Magalhães passaram os dois de seguida. Atrás de mim estavam mais dois pilotos que na altura não sabia quem eram. Foi uma luta muito intensa para não perder o contacto com os pilotos da frente e conseguia aproximar-me devido à eventual troca de lugares entre os dois primeiros e de vez em quando dava um empurrãozinho ao Zé Faria ou ao André Magalhães na tentativa de nos afastarmos dos pilotos que nos seguiam, sem nunca ter esboçado qualquer tentativa de ultrapassagem. Foi uma corrida bastante interessante e muito competitiva. O Kart do Zé Faria tinha menos ponta e era nessas alturas que o conseguia empurrar. Na recta da meta várias vezes andámos os 3 colados. Mas no melhor pano cai a nódoa e face a um toque intencional no kart do Zé Pedro na penúltima curva que o faz, desequilibrar, o Diogo ultrapassa-me e coloca-se ao lado do Zé Pedro ao longo da recta. Eu continuo atrás do Zé Pedro e um pouco antes da recta levanto o pé. O Zé Pedro resolve parar o Diogo passa, bem como o Luís Vaz que seguia a alguma distância, tendo eu terminando em 4º lugar. Após termos todos saído dos carros e desanuviado um pouco vem o director de prova informar que houve um piloto que iria ser penalizado por condução anti-desportiva. O número que deram inicialmente era do João Gaspar, depois julgou-se que seria o Zé Faria e estivemos a comentar a situação, mas afinal o piloto a que se referiam era o piloto com o fato de chuva e que era na realidade o Diogo Ferrão. A explicação para a penalização é que o kart do Diogo estava ligeiramente atrás do kart do Zé Faria, e que a direcção do mesmo estava totalmente trancada para a esquerda, mesmo bastante antes da curva, devendo o piloto de ter levantado o pé e dado passagem ao outro piloto. A classificação final foi a seguinte: André Magalhães, Luís Vaz, Rui Carneiro, Miguel Severino, João Carlos, João Gaspar, António Baptista, Luís Mello, João Raimundo e Diogo Eça/Jorge Furtado.

Após a primeira corrida, houve a habitual troca de karts em que o primeiro partiu com o kart de último e assim sucessivamente. Devido a este kartódromo não efectuar sentidos invertidos, e pelos pilotos terem gostado bastante do circuito A na última prova, resolvemos repetir. Apesar de ter deixado bastante diferença para os karts da frente, quando estava a fazer a minha volta mais rápida tive de ultrapassar dois pilotos, deixei-os novamente passar para tentar fazer uma volta limpa mas quando vou começar a volta é mostrada a bandeira de xadrez e não consigo melhorar os tempos. Consegui o 10º tempo mas pensando que era por não ter feito uma volta limpa. O Diogo Ferrão conseguiu a primeira posição e o Zé Pedro novamente a segunda.

Na segunda manga, tendo partido desta vez da 10ª posição consegui passar 2 pilotos encontrando-me na 1ª volta em 8º. Ainda consegui ultrapassar na 2ª volta o Jorge Furtado e aproximar-me do João Gaspar, mas foi sol de pouca dura pois na 4ª volta sou ultrapassado pelo João Carlos que era mais rápido e começa a afastar-se. Sem que nada o fizesse prever, pois estava a controlar os pilotos que vinham atrás, na 12ª volta sou ultrapassado pelo João Raimundo que já à algumas voltas estava a seguir-me sem que eu o tivesses visto, tendo eu de segui-los à distância até ao fim dos 15 minuto. Lá pela frente, o Zé Pedro andou na frente até à última volta, altura em que ao tentar proteger a trajectória escorregou um pouco e o Miguel Severino não perdoou e terminou em primeiro com escassos 2 décimos de vantagem. Em 3º terminou o Luís Vaz seguido do Diogo Ferrão, André Magalhães e João Gaspar. João Carlos, João Raimundo, Rui Carneiro e António Baptista, completam o TOP10.

Após a realização das provas “oficiais”, tal como estava previsto graças à gentileza dos responsáveis do kartódromo de Leiria, fomos experimentar os Júnior 100cc a 2 tempos e que muitos pilotos ainda não tinham experimentado. Começou o Miguel Severino que ficou parado logo na 1ª curva. De seguida foi o Luís Vaz que conseguiu aguentar uma volta mas também ficou parado na pista. Esta situação foi devido à corrente ter saltado por as “garras” não estarem colocadas, conforme informações fornecidas pelos responsáveis. Após corrigida a situação tudo correu bem e era ver o sorriso dos pilotos ao saírem dos karts. Seguiram-se o João Raimundo e João Gaspar, Miguel Machado, José Faria, Carlos Cortês, João Carlos, António Baptista, Diogo Eça, José Eça, Luís Mello e Rui Carneiro. Infelizmente o André Magalhães e o Diogo Ferrão tiveram de ir para a Batalha e não puderam experimentar, bem como o Jorge Furtado que não me lembro do que lhe aconteceu.

Vários pilotos mostraram-se interessado em que para o ano fosse organizado um campeonato nestes karts, mas para já não vejo possibilidade de tal acontecer, pelo menos sendo eu o responsável, mas propus que fosse feita uma prova “convívio” extra campeonato lá para o mês de Junho e as datas para já possíveis serão 3 ou 24 de Junho, devido aos feriados e sujeitas à disponibilidade do kartódromo. O formato poderia ser de duas mangas de 5+10 ou 5+15 ou três mangas de 5+10, sendo os valores aproximados de 60, 80 ou 90 Euros. Seria necessário uma manhã inteira pois só existem 10 karts e a demora para as trocas e ajustes deve de ser superior à dos karts de 4 tempos. Fico à espera das vossas “inscrições” e opiniões.

As pontuações das crónicas desta prova serão incluídas antes da próxima prova, podendo alterar as classificações entretanto publicadas. A data limite para a crónica desta prova seria até ao dia 21 de Março, mas devido aos problemas existente na semana passado com o fórum, as mesmas serão aceites até ao próximo dias 28 de Março, apesar de termos a sensação que já foram todas enviadas. Não se esqueçam que este ano, as crónicas são pontuadas individualmente pelo que podem e devem de escrever sempre uma crónica. Poderão enviar por e-mail ou preferencialmente colocar as vossas crónicas directamente no Fórum devendo de se identificarem com o nome do piloto.

Não se esqueçam que nesta prova foi retirado o pior resultado para os pilotos que efectuaram a sua 14ª prova e na próxima serão retirados os 16º e 17º piores resultados.

Espero vê-los o mais tardar no próximo dia 13 de Maio na Batalha.

Cumprimentos

Rui Jaime Carneiro

91 7264757

ormei@hotmail.com

ormei@yahoo.com

www.ormei.com

PS. Encontra-se no nosso site www.ormei.com, devidamente actualizado, infelizmente não temos ficheiros em EXCEL desta prova, mas encontra-se actualizada a tabela com a classificação da prova e classificação geral podendo fazer o download. Caso pretendam mais alguma informação, ou tenham dúvidas, agradeço o vosso contacto.

Mais uma voltinha, mais uma corrida, lá voltamos nós a leiria para fazer mais uma corrida.

Nos treinos verificou-se logo que ia ser uma corrida equilibrada com os tempos muito iguais, tambem derivados da chuva que caiu nos treinos, o que se verificou na corrida com os 4/5 primeiros numa guerra muito bonita e justa, essa guerra teve varias trocas de posição sempre ao melhor nivel. Na entrada para a ultima volta as posicoes eram andre-jose faria-ruicarneiro-eu-luis vaz onde tudo correu bem, até que na pequena parabolica antes da recta o Rui dá um toque no jose faria e ambos perdem tempo.

Eu passo o Rui e meto-me ao lado do josé faria, ele ao ver que o ia ultrapassar bate-me de lado de forma a eu ficar sem direccão, assim esperei que ele me deixa-se de bater(que seria quando ele travasse).

Assim pensei, melhor fiz, travamos ao mesmo tempo e estando eu por dentro fiz a curva, ele forcou e houve o toque. Por esta manobra levei um minuto de desclassificação. Ficando assim em 15º.

Na segunda corrida fiz a pole, no entanto parti mal levando uns toques perdendo 3 posicoes, entretanto desmotivei e comecei a perder tempo para o 5º lugar o André, que me passou motivando-me que fez com que voltasse a passar o André e ficasse com um andamento mais rapido.

Espero que a experiencia dos 100 tenha sido engracada! Fiquei com pena de não andar.

Abracos

Diogo Ferrao

Ó Diogo!

Já reparaste que hoje acaba o prazo para colocar as crónicas e só eu e tu é que escrevemos?

André

Olá Caros amigos,

Como todos os presentes em Leiria terão reparado, esta foi para mim uma prova com um espírito completamente diferente. De facto, a minha intenção básica era correr contra mim mesmo e provar que conseguia safar-me, apesar dos grandes problemas no olho direito, provocados pela paralisia facial.

Antes de ir para a pista, avisei o pessoal do kartódromo que ia só ver o que dava nos treinos e logo decidia se ia para a corrida ou não. Os travões estavam uma miséria (creio que era comum a todos), mas como a minha avaliação das distâncias de travagem tb não estava bem, fui à box pedir para os verem. Fui para a primeira corrida e consegui recuperar algumas posições. Sentia que as coisas  não estavam a ir mal, embora falhasse sempre a corda nas curvas para a direita, para a esquerda corria bem e recuperei 3 posições... sem pestanejar .-). Ainda voltaria a perder uma delas, mas no fim ganharia mais duas de brinde. Até meio da corrida consegui fazer voltas razoáveis, mas depois o olho embaciou e limitei-me a aguentar.

Para a 2ª corrida, tive uns treinos aziagos, pois levei dois toques no que seriam a minhas duas voltas mais rápidas. Na corrida o João Raimundo vingou-se da manga anterior e foi-se embora, da mesma forma que eu o tinha passado na 1ª. Tive um luta com o António Baptista (típica .-) ). E tudo acabou quando entrou um cão na pista (há uns anos atropelei um cão em Odivelas e foi um trauma que me custou muito a passar). Parei um bocadinho na box, a ver se a coisa acalmava e lá voltei para fazer só mais uma volta.

Vistas as coisas até não foi mau. Cheguei ao fim inteiro, com um 8º lugar na primeira manga. O melhor estava para vir depois: O passeio nos 2 tempos foi bem engraçado. Até me esqueci do olho '-). À velocidade a que andei a coisa correu bastante bem, agora aquela curva antes da recta da meta, quando for feita a atacar deve deixá-'los' bem bem pequeninos. Venham mais destas !!!

Espero estar recuperado a tempo da Batalha, embora nesta altura os prognósticos sejam bem reservados.

Um grande abraço,

Luís “mão no olho” Soares de Mello.

De saudar a vontade e a boa dispoisição do Luis Mello.

Um grande abraço

José Carlos Magalhães

Ora mais uma corrida, e de novo em Leiria, e de novo sem chuva...isto não prometia!

Contudo enganei-me redondamente, e apesar das mangas terem sido - no meu caso - bastante calmas os resultados superaram o ritmo das mangas.

Assim, na primeira manga arranquei em sexto, recuperei imediatamente uma posição e assim seguí até à última curva da última volta onde incrivelmente recuperei dois lugares tendo terminado em segundo. Não, não me enganei nas contas, já vão perceber...

Bom, vamos lá então esclarecer melhor o sucedido: de facto esta manga foi bastante solitária tendo acompanhado a alguma distância os quatro primeiros (André, Rui Carneiro, Zé Pedro e Diogo) sem conseguir aproximar-me rapidamente o que me fazia suspeitar da qualidade do kart. No entanto pouco a pouco fui-me aproximando mas acreditem que ao ver a placa de última volta não me passou pela cabeça recuperar qualquer lugar.

Mas eis se não quando, na recta reparo que o Zé Pedro e o Diogo se desentendem na disputa da trajectória para a última curva (o Diogo que seguia pela direita ligeiramente atrás do Zé Pedro deve ter feito dez metros com direcção trancada!) e acabam por envolver também o Rui Carneiro. Resultado: terminei em terceiro atrás do Diogo e do André que conseguiu fugir à confusão. Mas ainda não tinham terminado as surpresas: a manobra do Diogo foi penalizada e assim - na secretaria - subí mais uma posição terminando afinal em segundo. Parecia futebol...

Só mais uma surpresa: obtive o melhor tempo tendo sido o único piloto a descer a fasquia do minuto. Afinal tinha sido injusto para com a máquina!

Na segunda manga, com o quinto tempo, parti muito mal - estava completamente distraído -  e perdí logo uma posição que não tardei a recuperar tendo gradualmente ultrapassado vários pilotos até ao terceiro lugar mas já a léguas do Miguel Severino e do Zé Pedro sem qualquer hipótese de milagres como na primeira manga. Fim da história!

Para o final estava ainda reservada uma extraordinária surpresa: foi possível experimentar os 100cc e que loucura! Não fosse a boleia do Miguel julgo que só pararia com falta de gasolina ;) Realmente a sensação que estes karts proporcionam é simplemente fantástica e senti-me (ainda mais do que é habitual) uma autêntica criança. Sem dúvida para repetir...certo Rui?

Para terminar, que a crónica já vai muito longa, gostaria de deixar um abraço amigo ao histórico Pedro Vicente a quem este "campeonato de amigos" muito deve e ao Luis Mello que também já há muito faz parte da "família".

Votos de boas e rápidas recuperações para ambos.

Um abraço para todos e até 13 de Maio na Batalha,

Luis (de novo) "pé na chapa" Vaz

Caros kartistas.

Tal como é da praxe aqui está a minha crónica, desta vez um pouco mais resumida do que de costume (Falta de tempo).

INTRODUÇÃO

Desta feita regressámos a Leiria para a 3º prova do campeonato neste circuito (A minha 2ª prova para o campeonato neste circuito).

Durante a viagem para Leiria não dava para perceber se as provas seriam á chuva ou a seco, o que eu tinha a certeza era de que me tinha esquecido do fato de chuva pelo que, não podia mesmo chover. Seja como for, o André e o Luís Vaz ofereceram-se logo para me emprestar equipamento de chuva caso fosse necessário.

CORRIDA 1

No arranque dos treinos para a primeira corrida deparei-me logo com o primeiro problema: Falta de travões.

De facto o kart que me tinha calhado na rifa não travava absolutamente nada. Quando carregava no travão sentia uma ligeira redução de velocidade, que até hoje ninguém me tira da ideia que se tratava apenas da força exercida pelo atrito de deslocação.

Seja como for fiz algumas voltas atrás do José Faria que estava “ligeiramente” mais rápido do que eu.

Quase a acabar os treinos ainda parei nas boxes para ver se alguém me conseguia melhorar a travagem, no entanto não foi feito grande coisa uma vez que quando regressei à pista tudo estava igual.

Resultado final: 10º lugar na grelha de partida

No início da corrida deu logo para ver que para além de não ter travões, também havia falta de motor. De facto era muito difícil acompanhar o resto da malta, especialmente na recta antes da meta, onde os karts atingem mais velocidade.

No início da prova e fruto de alguns erros dos meus adversários consegui recuperar 4 posições chegando à 5ª posição ao fim de duas voltas.

Tendo em conta as performances do meu bólide, sabia que era uma questão de tempo até que os pilotos que me perseguiam se colarem e tentarem a ultrapassagem. E assim foi, o João Carlos colou-se na minha traseira passei o tempo todo a olhar para trás de forma a perceber se teria que defender a minha posição ou não. Aliás, quando olhava para trás via uma fileira de karts, tipo procissão, o que não deixou de ser engraçado. Até ao fim da corrida o João Carlos nunca tentou a ultrapassagem, uma vez que nas partes mais sinuosas do circuito eu me conseguir afastar um pouco.

Até ao fim da corrida mantive-me no 5º acabando por ficar em 4º lugar no final devido a uma decisão de secretaria.

CORRIDA 2

Para a 2ª corrida calhou-me um Kart significativamente melhor que o primeiro. Em termos de travagem, velocidade e entrada em curva era substancialmente melhor.

Apesar de não ter efectuado nenhuma volta de qualificação limpa consegui arrancar de 3º Lugar. Penso que se tivesse oportunidade de dar uma volta limpa o tempo iria melhorar.

No arranque da corrida coloquei-me do lado direito e à entrada da primeira curva colei-me ao 1º classificado, José Faria.

Durante toda a prova rodei colado ao Faria no entanto nunca tentei a ultrapassagem principalmente porque os nossos andamentos eram muito idênticos. Procurei ver quais é que seriam os pontos onde poderia tentar ultrapassar e também exercer alguma pressão ao experiente piloto que seguia. Havia apenas duas curvas onde daria para passar: Gancho à direita depois da subida e gancho à esquerda antes da recta das boxes.

Esperei durante muito tempo por um erro do Faria, mas tal não aconteceu até à última volta no gancho para a direita no fim da subida. Travei mais cedo de forma a fazer a curva mais rápido e ganhar velocidade para tentar ultrapassar na recta. Quando menos esperava, o Faria nessa curva alarga um pouco a trajectória e eu consigo passar por dentro.

De seguida foi apenas necessário controlar o lugar e na recta das boxes o José Faria ainda se colocou um pouco ao meu lado mas como viu que não dava para ultrapassar sem forçar, decidiu levantar o pé.

PS: De assinalar a presença de um piloto de 4 patas a meio da segunda prova