Olá Caros Amigos,

A pedido do nosso Organizador, vou fazer a crónica contando a história toda desde o início. Há exactamente 6 anos atrás, ia-me eu aproximando de Fátima, no carro com o meu amigo Fernando Azevedo Mendes, conjecturando sobre as condições em que se iria desenrolar o GP de Fátima, quando, pairando sobre a longa recta, surgiu uma senhora de branco, envolta numa intensa aura…

Calma, não se assustem, foi só uma brincadeira (*). Segue a crónica a sério.

Fui para Fátima bastante descontraído, depois das atribuladas idas a Palmela com ORMEI e IHSV, tudo o que queria era divertir-me, sem preocupações com o resultado.

Comecei por me divertir à brava com a saída para a pista da 1ª manga. Como alguém já aqui disse, nunca vi tanta gente, a fazer tanto pião, em tão pouco tempo e espaço. Do mais consagrado ao mais maçarico. Hilariante. (Pelo menos para quem está de fora.)

A 1ª manga foi mto gira, com a luta entre os ‘Joões’, impondo-se mais uma vez o Seguro – que lhe está a tomar o gosto. É curioso que o João Raimundo, que é um piloto que pouco erra, anda sempre mto bem em Fátima, mas tem alguma tendência para ter pequenos deslizes aqui que não tem em mais lado nenhum, pelo que ficou o João “regressado” Carlos em 2º.

Antes da 2ª manga (a minha 1ª) tivemos uma demonstração cabal do desgaste (natural) da frota: Um membro do staff a explicar-nos o que fazer em caso de falha nos travões, como quem se refere a uma ocorrência vulgar. Se não é vulgar, pelo menos calhou-me a mim. O meu kart não travava – sim, eu sei que digo sempre isso, mas não travava mesmo ! Uma breve ida à box para tentar dar-lhes um toque e continuou tudo na mesma. Optei por guiar sem sequer tocar nos travões, limitando-me a atravessar o kart para abrandar – logo eu !...

Ao chamarem-me para a grelha, o 9º lugar foi uma enorme surpresa, pensava estar lá mesmo atrás.

Se essa foi uma surpresa, o que aconteceu na corrida foi ainda mais. A partida foi absolutamente caótica e eu safei-me sem tocar em ninguém – o João Carlos disse que me acertou por trás, mas nem dei por isso, tal era a confusão. Ganhei uns qtos lugares. Ainda consegui surpreender o Pimpão e o Moore Vieira em 2 ligeiros alargar de trajectória. Depois segui a minha luta contra o kart, sempre à espera de ser engolido por todo o pelotão, mas só o Pimpão me retomou a posição, sem qq tentativa de defesa. Qdo finalmente – ufff – a prova chegou ao fim, não fui para as boxes para não me espetar nos karts à minha frente e usei a técnica de travagem transmitida antes da prova. Depois veio a surpresa das surpresas: 4º lugar !!! Não fazia a mínima ideia que tinha passado gde parte da prova em 3º (depois do azar do Miguel Freitas). Se soubesse, se calhar tinha tentado resistir.

Se há dias de sorte, aquele estava a ser um. Mas ainda veio a ser mais: o kart que me saiu na rifa para a 3ª manga era uma bomba difícil de igualar. Fantástico !!!

Nos treinos passei o Pimpão, Paulino e Raimundo, pelo que me convenci que estaria na pole ou quase. 4º lugar, com os 2 últimos e o Manuel Castanheira à minha frente.

Dada a partida arranquei mto bem, desviei-me para dentro pq o João Raimundo não tinha arrancado bem e, para minha surpresa, já lá surgia o Pimpão, pelo que eu ele e o Paulino íamos ficando engalfinhados. Com isso os 2 da frente acabaram por se livrar da nossa pressão e fazer as 1ª curvas à vontade. O João à frente do Manuel. Após algumas voltas, o João escorregou ligeiramente na parabólica superior, o Manuel meteu-se e eu tb aproveitei. Não nos afastámos mto, mas não estávamos sob pressão, pelo que deu para estudar o Manuel. Percebi que ele frequentemente tb se atravessava um nadinha na parabólica, se eu chegasse lá mto perto talvez desse para aproveitar. Foi o que acabou por acontecer, mas ele resistiu tenazmente e só o facto de eu estar melhor posicionado para a saída me permitiu ultrapassar.

Estava em 1º !!! Havia ainda mta corrida pela frente, mas lá estava. O Manuel manteve-me sempre sob pressão, mas sem atacar. Fartei-me de olhar para trás - o que raramente faço. Finalmente, na penúltima volta atacou, no 1º gancho à direita. Defendi, mas deixei-lhe espaço. Fizemos essa curva e a seguinte lado-a-lado, mas desta vez era ele que tinha melhor saída e lá se foi o 1º lugar. Não pensei ter hipótese de o retomar, pois a corrida estava mesmo a acabar. Só que, nessa mesma volta, chegados à parabólica o Manuel deu nova ligeira atravessadela, mais cedo que o normal e desta vez não teve hipótese de resistir.

A última volta foi feita em trajectórias defensivas – eu sabia que era a última, não sei se ele sabia. Cortei a meta em 1º, com o Manuel 0,1seg atrás de mim. Foi uma prova espectacular, uma luta giríssima, com um grande CAVALHEIRO. Absolutamente fantástico. Foi a minha 1ª vitória em seco numa manga do ORMEI.

Como diziam a brincar no final da manga, só ganhei porque tive o melhor kart. É verdade, o meu kart era absolutamente fantástico - provavelmente deveria ter ganho mais à vontade. Num campeonato como o ORMEI, um piloto do meu nível só consegue ganhar mesmo se se reunirem todas as condições: guiar rápido, evitar erros, ter um kart excelente… e ter a sorte de não ser envolvido em acidentes. Essa foi a razão pq me custou tanto perder a 3ª manga de Leiria do ano passado: tive todas as condições, menos a última e achava que seria muito difícil voltar a tê-las. Afinal esperei apenas 4 provas.

Abraços a todos e, aos que não verei dia 17, um bom Natal e boa entradas.

Luís.

* Referência à crónica que mais gozo me deu fazer, exactamente há 6 anos, após um autêntico naufrágio em Fátima, sob chuva média, de que apenas os mais veteranos se lembrarão.

Boa noite Ormei

Parece que o tempo esteve novamente do meu lado (e de alguns pilotos), excepto algum frio que me pregou uma grande constipação durante 3 dias.

Após algum atraso por parte do Kartódromo, entrei na pista para fazer a primeira manga. Tinha um kart que era um autêntico “Ferrari”, fora os travões (que mais pareciam de um Fiat Punto…), mas mesmo assim consegui a pole. Semáforo verde, e concentrei-me ao máximo para fugir do João Gonçalves, que durante toda a corrida esteve sempre a aproximar-se do meu “Ferrari”. No final da corrida, e em grande esforço, consegui manter a minha posição, e com isso, obter a vitória.

Na terceira manga calhou-me um kart que era um autêntico “charuto”, não desenvolvia. No fim dos treinos obtive a 7ª posição na grelha, lugar este que mantive durante toda a corrida, ameaçado pelo meu amigo José Vieira, que aos poucos e poucos se aproximava cada vez mais.

Por fim, fico “contente” por não haver corridas em Dezembro, pois como alguns sabem, vou ser submetido a uma pequena cirurgia aos olhos, que me manterá afastado das pistas pelo menos até Janeiro.

Um abraço a todos, um óptimo Natal e boas festas!

João Seguro

Ilustres,

Esta crónica é das que me chateia fazer. Com efeito, depois de Fátima devo confessar que estou bastante aborrecido ( não é desiludido, é aborrecido mesmo, para não dizer pior ) com o decorrer desta época. Senão vejamos :

Resultados das corridas " sem intervenção exterior " : Évora ( 4º e 9º ), Fátima ( 7º )

Resultados das corridas " com intervenção exterior " :

Palmela - abalroado por trás ( não tive nenhuma culpa ) na curva 2 da 1ª corrida, queda imediata para 28º lugar, fui 16º no final + intervenção negativa do Deus dos Karts, que me brindou com um kart mesmo, mesmo mau na 2ª manga, que me deu apenas o penúltimo lugar dos treinos ( pior só o Pimpão, último da grelha !!! ), fui 21º no final

Fátima ( 2ª corrida ) -abalroado por trás ( não tive nenhuma culpa ) na curva 1 de Fátima, fiquei preso na " gravel trap ", foram precisos 2 comissários para tirar de lá o kart, mas levaram uma eternidade, ao fâze-lo arrancaram o bico ( e só aí, após a saída o bico estava no sítio ), tiveram que o colocar de novo, arranco para constatar que tenho quase uma volta de atraso num kart que era uma bosta, fui 17º no final

Com tudo isto em 6 provas já tenho 3 resultados para deitar fora, dos quais não tive culpa nenhuma - eu sei que todos tem azares, mas ... porra !!! Desculpem lá o desabafo, no outro dia foi o Paulino, hoje sou eu ... É Pá, "não batam mais no ceguinho " :)

Feito o desabafo, segue-se o breve resumo das corridas de Fátima :

- 1ª corrida / 2ª do dia : recebi o kart que foi 12º na manga anterior, início da corrida, arranco, escapo das duas molhadas na curva 1 e 2, espero que a "serpente" se consolide, e estou em 7º atrás do Dário. Bonita corrida daí para a frente, era mais rápido na saída da parabólica e nas 2 esquerdas seguintes, mas depois o Dário repunha a distância no resto da pista, tentei manter sempre a pressão à espera de um eventual erro dele ( hahaha, isso dificilmente ou nunca acontece ;) mas quem cometeu um pequeno erro fui eu, que abri um pouco na parabólica e fiquei admirado de ver o João Carlos a tentar logo surpreender-me. Defendi de forma correcta e bem a minha posição e daí para a frente, mais do que tentar apanhar o Dário ( tarefa arriscada, tinha-se afastado ligeiramente com o meu erro e tinhamos andamentos semelhantes, ao fazê-lo era mais certo eu errar do que a distância diminuir, e ainda que o fizesse, depois passar seria outra conversa, que eu até já conhecia das voltas anteriores ) , preocupei-me em afastar-me do João e consolidar o 7º. Dito e feito, apesar de ainda ter tido um ligeiro erro na saída da primeira esquerda. 7º lugar, nada mau, este kart foi 12 e 13º nas outras corridas.

2ª corrida / 3ª do dia : está tudo dito um pouco mais acima. Após ser abalroado, pela primeira vez estive para desistir ( o atraso era gigantesco, e o kart uma bosta ) e ir fumar um cigarrito para as boxes...desanimado, porque o mesmo já tinha acontecido em Palmela ( para quem como eu que tem sempre calma e tira o pé no início estes aci/incidentes deixam-me pior que uma barata ). Não fosse lembrar-me das sábias palavras  do Mello noutra ocasião " sei por experiência própria que nunca se deve desitir de uma manga do ORMEI " e os karts serem de 390 e tinha-o feito. Por estas razões, resolvo continuar, mas a passear, sem " levar porrada", abrindo para toda a gente passar, e sobretudo atrasando-me para permitir a dobragem de pilotos que não conheço, para os "conhecer" melhor ...... yep, 'tá-se bem ;)

Espero que a Batalha me traga mais sorte. Apesar de tudo, na classificação final provisória estou em 12º a 5 pontos do Top Ten, bem melhor que o 17º da geral. Se tivesse mais 15 pontos colhidos nessas 3 malfadadas provas ( dá apenas mais 5 por prova, e não estou nada a exagerar ) estaria em torno de 80 pontos, o que seria bem mais justo. Pode ser que o Pai Natal me deixe alguma sorte no sapatinho, porque quanto à Virgem de Fátima ... estamos conversados ! :)

Boas festas a todos, e até à Batalha ... para mais batalhas !

Olá amigos,

Tal como já foi muitas outras vezes dito – confesso que não me recordo por quem – há sempre uma primeira vez. Assim sendo, aqui estou eu com a minha primeira crónica!!!!

Começando pelo princípio, aproveito para juntar a minha voz à de todos os outros que ficaram de fora na primeira manga, e digo-vos já que foi com inusitado prazer que assisti à saída da rapaziada para os primeiros treinos… lindo, absolutamente magnífico, diria mesmo mais, foi apoteótico, o bailado com que nos presentearam!!!!! Não sei bem porquê, mas fez-me lembrar o Bambi quando chegou ao lago gelado pela primeira vez!!!! Bom… aqueles que têm filhos pequenos, sabem do que é que eu estou a falar, os outros não se preocupem que, mais adiante, presentear-vos-ei com outras lindíssimas figuras de estilo. Esclarecido que está este ponto, e sendo de opinião que não vale a pena bater mais no ceguinho – ou ceguinhos – passemos à crónica da minha prova propriamente dita.

Tendo visto a rapaziada a andar em grande estilo na primeira manga, arranquei para os meus primeiros treinos com grande expectativa, defraudada, desde logo, porque, para grande espanto meu, parecia não ser capaz de fazer uma curva que fosse, sem que a porcaria do kart escorregasse loucamente. E isto depois de ter já decorrido uma manga, razão pela qual assumi estarem os pneus já minimamente aquecidos. Assim sendo, considerando que éramos 22 concorrentes, estar no 11º ou 12º lugar da grelha (não estou seguro qual foi) até me animou um bocadito. Dada a partida, e tendo reagido em tempo útil ao inexistente sinal da mesma, cheguei à primeira curva mesmo em cima do piloto que ia à minha frente (assumo já que não faço ideia quem era), o qual, provavelmente reagindo a algum sinal previamente combinado com a direcção artística da prova, entra em pião a poucos centímetros do meu rico bico. Amarelo, lindo de morrer!!!! Claro que, eu, que sou um gajo bastante solidário, entendi de imediato a manobra e associei-me à mesma, e de tal forma o fiz em perfeita sintonia, que pareceu-me termos mesmo criado um novo elemento de acrobacia, perfeitamente digno de passar a figurar nos manuais de uma qualquer esquadrilha aérea. Mas apenas daquelas dignas da denominação de acrobática. Adiante. Acabada esta primeira figura artística, foi com grande espanto que percebi ter a coreografia tido seguimento na curva dois. Só que, uma vez que não me convidaram para a mesma, passei olimpicamente à frente. No decorrer deste verdadeiro drama, um pouco mais adiante, estando eu em processo de ultrapassagem de adversários – a coisa, afinal, até estava a correr bem – constatei estar a aproximar-me rapidamente do meu companheiro de viagem, Francisco Pereira de seu nome, e do seu colega de drama, Dário. Ora como é bem de ver, uma vez que este relato que aqui vos trago, é o de um verdadeiro drama, quando me encontrava a poucos metros dos actores atrás referidos, a porra (pode-se dizer isto, não pode???) do kart, decide começar a fazer um ruído mais parecido com uma ventoinha de três pás do que com um Honda 390. Tá-se mesmo a ver que, após mais alguns prrrr’s, paprrr’s, e rrrprr’ssss, a porcaria do motor entregou a alma ao criador, e, mesmo estando perto do Santuário, não houve milagre que lhe valesse. Moral da história, como fui mais rápido a correr até às boxes do que o Miguel Freitas, igualmente bafejado com a pouca credibilidade do seu kart, ainda consegui evitar a última posição. Começamos bem, pensei eu. Mas, o melhor ainda estava reservado para quando cheguei às boxes e constatei ter o quinto melhor tempo em prova!!! Ora porra (já perguntei se se pode dizer isto, não já???). Melhores dias virão!!!

E não é que vieram mesmo???? Começados os treinos para a minha segunda manga – terceira da prova – achei um bocadito estranho os restantes colegas ainda não terem começado a acelerar para fazer um bom tempo, ainda para mais num troféu onde qualquer demora em reagir resulta, regra geral, num atraso do camano para a restante rapaziada. Ok. Eles lá saberão com que linhas se cosem. E foi assim, com algum espanto, e bastante mais orgulho, que me chamaram para a pole-position desta manga. Só lá faltou mesmo a minha mãezinha, a gritar o seu orgulho daquela varanda altaneira, para quem a quisesse ouvir!!!! Dito isto, no arranque, o João Raimundo, que estava ao meu lado na grelha, arranca um bocadito melhor, e, esclarecido que me encontrava quanto ao facto de não haver pontos extra por nota artística derivada de manobra acrobática, achei melhor passarmos os dois em comunhão de espírito, a caminho de gloriosa jornada. Uma voltita depois, tendo-me sido segredado ao ouvido pelo espírito de Fátima que deveria passar o João, cumpri com o meu destino e assumi a primeira posição, num momento em que, certamente por falta de fé, o João deixou escorregar o kart em meu favor. Mal sabia eu que, tal como diz o povo: “Quem com ferro mata, com ferro morre!!!”. Só que, nesta altura, eu até já ouvia triunfantes trombetas a celebrar aquela que seria certamente a mais improvável das vitórias que o troféu Ormei alguma vez vira, de modo que nem me apercebi dos sinais que o destino já me tinha lançado. Sim, que isto de ser herege paga-se caro. Tão caro que, passado pouco tempo, me apercebo de um fariseu que se aproximava de mim. Onde é que isto já se viu???? Eu, que estava certamente fadado a ganhar esta prova, a deixar-me apanhar!!! Ah, não, isto não pode estar a acontecer!!!!

Mas era verdade. Lenta e seguramente o Luís Mello caçou-me, e não mais me largou. E, de tal maneira o fez, que eu deixei de lado as parábolas bíblicas e comecei a fazer asneiras. Quer isto dizer que, na parabólica, onde umas vezes entrava depressa demais, e outras fora da trajectória correcta, fui cravado com o mesmo ferro – salvo seja – que tinha cravado no João. Corações ao alto, meus irmãos, que isto ainda não acaba aqui!!!! Numa época como esta, em que tudo devemos partilhar com os outros, entendi devolver ao Luís a amabilidade que este me tinha concedido. Dito e feito. Depois de me aperceber das zonas em que era mais rápido do que ele, preparei a coisa o mais dissimuladamente possível, e… zás!!! Eis que recupero a primeira posição!!!

Só que, quem ri por último, ri melhor. E como eu não estava em estado de graça, o Luís, mais uma vez, me ultrapassa, e segue em desfilada até à gargalhada final!!!

Assim, para terminar, aqui deixo o meu louvor ao Luís Mello, Grande Cavaleiro da Ordem de Fátima, com quem tive a oportunidade de disputar uma das minhas melhoras e mais gloriosas provas de kart!!! Obrigado, meu amigo!!!

A todos os outros, benfiquistas ou não, aqui deixo o meu obrigado por um dia bem passado nas pistas, bem como pelo agradável e salutar convívio à mesa!!!

A todos desejo um Bom e Santo Natal e um Feliz Ano Novo!!!

Vemo-nos na Batalha, onde reinam os duendes da floresta. Pode ser que me bafejem com mais alguma alegria!!!!

P.S. - O facto de estar a publicar a minha primeira crónica nada tem a ver com o facto de ter constatado haver alguns moicanos a ultrapassarem-me na classificação geral à conta destes pontos extra. Apenas me pareceu que ficaria mal apresentar-me ao trabalho com a minha veia literária a latejar no pescoço. Ia dar mau aspecto, percebem?

A propósito, caso haja quem me queira secundar, estou disponível para apresentar uma moção à Direcção do troféu, no sentido de dar pontos em função do número de linhas nas crónicas, acabando assim com crónicas telegráficas e insípidas!!!

Caros Kartistas

Desta vez Fátima com sol, mais tempo para treinos e para a prova, aparentemente estavam reunidas todas as condições para finalmente acabar com a “malapata” que para mim tem sido este kartódromo.

Puro engano. Primeira sessão de treinos, um kart pouco colaborante e porque não dizê-lo uma certa falta de adaptação a este traçado. Resultado, um frustrante mas esperado 19º lugar na grelha. Partida e um Deus nos acuda logo na primeira curva, com tantas piruetas na minha frente que nem sei como passei, mas o que é facto é que ganhei alguns lugares, tendo daí para a frente feito uma corrida solitária, até que pisando um corrector fui direitinho à gravilha tendo que esperar uma eternidade por ajuda no que resultou um 18º lugar.

Assisti de camarote á segunda corrida, dominada desde o início por um estreante no Ormei, o Ricardo Araujo que eu já defrontrara no Funkart, ficando a saber que temos mais um concorrente de peso para as próximas corridas.

Terceira corrida, treinos e outra vez uma posição na segunda metade da grelha. Parti mal, perdi alguns lugares nos primeiros 20m e recuprei outros logo a seguir na embrulhada do costume, ficando no entanto sem qualquer noção da posição que passei a ocupar. Consegui passar ainda dois concorrentes, tendo no entanto perdido um lugar na última volta, cortando a meta sem qualquer puto de ideia da classificação alcançada. Fiquei depois a saber que era o 13º.

Resumindo, estou a chegar á conclusão que Fátima não é “ a minha praia” o que é pena, pois os karts apesar de alguma ferrujem ainda são os que dão mais gozo no campeonato.

Na última corrida do dia, a “do combíbio, carago” as coisas correm bem melhor.

Parabéns aos vencedores, feliz Natal e Boas Entradas para todos e até á Batalha em 2012.

Um abraço

José Oliveira