Colocado: 19 Maio 2011 às 17:11 | IP Registado
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Na mira de pontuar algo com o teclado para compensar o que não consigo obter na pista, confesso os meus desejos e receios antes da corrida dos Milagres:
1) Desejava o milagre do euromilhões (que não alcancei, as hipóteses não eram muitas, 1/127 000 000 - dizem que é bem menor do que a possibilidade de um avião cair sobre qualquer um de nós - quando puder pergunto ao S. Mello e ao respetivo algorítmo) e o milagre do melhor kart, como me aconteceu em Palmela; também não alcancei, foi parar a outras mãos, ou melhor, unhas, e por sinal com muito mais arte do que as deste vosso servo).
2) Receava que me fosse sorteado (por falar nisso, houve sorteio?) o pior kart. Felizmente também foi deslizar sob glúteos alheios.
Assim calhou-me um kart bonzinho, bom motor e travões, equilibrado, tão equilibrado que nas curvas derrapava sempre muito, mas atenção, sempre muito equilibrado; assim nos treinos, ao ver a tragédia que significava cada curva, mesmo que entrasse lentinho, fui até às boxes onde me reviram a pressão nos pneus (estava quase no dobro, confessaram, e eu, finalmente aliviado), voltei, pouco melhor, deu um 7º lugar.
Lá houve a confusão da partida, luta com o Luís Moura e Manuela Janicas e consegui um 4º lugar em cima (?.. salvo seja!) do 3º, LSM. Na 2ª manga esvaziei com a unha ainda mais os pneus mas não resultou; voltei a arrancar em 7º (devia ter apostado no sete) e acabei em 7º (!!!) depois de perder e ganhar alguns lugares, numa luta que se repetiu com a Manuela, que fez uma grande prova, e acabando em cima do 6º, mas com aquele deslizar do caraças nas curvas, entrasse rápido ou lento, abordasse mais ou menos por fora, não seria fácil atacar.
Assim, concluí que:
A) Olhando para os tempos a maioria dos karts de Leiria estão bem mais homogénos do que no passado (claro que se me tivesse calhado um chaço estava para aqui aos gritos, tipo e diria karts do **** que não me voltam a apanhar aqui! Óbviamente que havia algumas bombas e algumas outras lesmas...
B) Já há algum tempo tinha escrito aquilo que o Nuno Moura veio afirmar: o grupo atingiu uma competitividade notória e um equilíbrio fantástico entre os participantes, o que faz com que a máquina faça muita (cada vez mais) diferença. Se calhar há que repensar a ida os kartódromos onde as diferenças entre as máquinas são maiores, o que me faz ter suores frios cada vez que penso em Fátima, o nosso próximo porto. Talvez o ceptro da maior diferença entre os karts seja atualmente Fátima e não Leiria. Aquela frota, outrora fabulosa, está muito desgastada, a manutenção reduzida ao mínimo, e prevejo muitos pilotos descontentes no final da corrida. Apesar de não ser crente vou tentar chegar mais cedo para acender uma vélinha e não fazer assim parte dos descontentes...
Termino confessando que estava à espera, com mal disfarçada ansiedade, da prometida oferta de uma flor de um piloto a uma piloto, promessa realizada publicamente nas crónicas de Palmela. Confesso que fiquei triste, pois considerava esse **** um Ómem (com "Ó" grande) de palavra e agora pode a piloto sentir-se defraudada e dizer que já não há cavalheiros como antigamente.... Para esse senhor, o meu desagrado desta forma:
Parabéns a todos, principalmente aos vencedores Pedro Rafael, João Gonçalves, António Matos, Luís Moura, Luís Não Cavalheiro S Mello, Manuela, Maria e a todos os outros)
Abraços e até Fátima.
Rui Mealha
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