Taça Inter Trofeus
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Assunto Tópico: 9ª edição da Taça Inter Troféus - Braga Nova mensagemNovo tópico
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cavaleiro01
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Cavaleiros do Asfalto

Data de adesão: 16 Janeiro 2004
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Colocado: 03 Fevereiro 2011 às 16:24 | IP Registado Citar cavaleiro01

Não foram precisos 2 dias, no meu tempo, porque os pilotos e os grupos respectivos, eram menos e não passavam da centena.

Como sabes, só a parte administrativa demora "pracaramba" e aí, meu amigo, não há milagres.

Tens 20 pilotos, demoras 10 minutos, tens 200, demoras 2 horas...

Fora o resto, fora os imponderáveis, etc e por aí fora...



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Aquele abraço,

JDPaiva
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cavaleiro01
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Cavaleiros do Asfalto

Data de adesão: 16 Janeiro 2004
País: Angola
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Estado: Desligado
Colocado: 03 Fevereiro 2011 às 16:26 | IP Registado Citar cavaleiro01

António, quem é que não quer ir à TIT, só porque não gosta, ou não concorda com o regulamento?

Eu acho que todos vêm e alguns reclamam do mesmo...

Outros, há, que, no ano seguinte, querem ser organizadores, para fazer de outra forma...



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Aquele abraço,

JDPaiva
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Paulo Figueired
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Data de adesão: 15 Janeiro 2004
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Colocado: 03 Fevereiro 2011 às 17:47 | IP Registado Citar Paulo Figueired

João, continuo a dizer que me agrada o formato dos dois dias.
Aliás, o Fonseca pode atestar isso. Em Braga tive oportunidade de falar com ele algumas ideias para a 10ª edição e abordei o pormenor dos dois dias

No entanto, em Fátima (2008) estiveram 19 grupos/114 pilotos e em Palmela (2009) 22/132 pilotos.
Em Leiria (2005), apenas 15 grupos/90 pilotos, mas já se realizaram 13 corridas (corrida dos organizadores)... parte delas debaixo de chuva, o que complica um pouco a movimentação dos pilotos.

Por mais que te (me) agrade a versão dos dois dias, não será a falta de tempo que a isso obrigará.

E, como escrevi no post inicial deste tópico, não chega culpar a frota, a oficina,a cronometragem ou a direcção de prova.

A "festa" tem de ser de todos!

Que cada um nas suas responsabilidades ponha a mão na consciência e assuma as suas falhas.
Falhas serão também faltas de colaboração!

Que se fale/escreva do que esteve mal, acho bem. Mas com sentido positivo e orientado para a melhoria.
Conversa "barata" não leva a lado nenhum!



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Paulo Figueiredo
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cavaleiro01
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Cavaleiros do Asfalto

Data de adesão: 16 Janeiro 2004
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Colocado: 03 Fevereiro 2011 às 17:49 | IP Registado Citar cavaleiro01

Chateou-se...

Em Palmela e em Fátima, a que horas terminou a final, mais coisa, menos dia?



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Aquele abraço,

JDPaiva
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Paulo Figueired
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Data de adesão: 15 Janeiro 2004
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Colocado: 03 Fevereiro 2011 às 18:28 | IP Registado Citar Paulo Figueired

Palmela (Final A)
Hora da Cronometragem - 19:28
Hora de criação do ficheiro Excel - 20:59
Hora prevista no Regulamento Específico: 18:45 - 19:00

Fátima (Final A) as horas que consigo apurar não são as originais, mas, apesar da chuva nas últimas corridas, não me parece que tenha andado muito longe das de Palmela

E não estou chateado!



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Paulo Figueiredo
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ruimealha
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Data de adesão: 06 Fevereiro 2008
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Colocado: 03 Fevereiro 2011 às 18:34 | IP Registado Citar ruimealha

Companheiros:

Chamo-me Rui Mealha e fui o representante nº 2 do IHSV na TIT no KIB, tendo sido esta a minha 4ª participação neste evento.

Lamento o atraso da minha crónica. Depois da dissecação intensiva já realizada, corro riscos de não adiantar muito de novo, mas como participei numa prova que originou tamanha ebulição de sentimentos, não quero deixar de referir alguns aspectos mais relevantes:

1) Considero o TIT um acontecimento marcante na carreira dum kartista amador. Tem um ambiente muito intenso, sendo uma excelente oportunidade de confraternizar com colegas de outras paragens assim como de evoluir com os melhores. Como exemplo, na minha 1ª participação há 4 anos em Baltar fiquei pela final C ou D nos últimos lugares e no ano seguinte em Viana do Castelo tive a honra de chegar à final A, estando muito bem posicionado quando fui atirado para fora da pista sem penalização do infrator. Sim, porque a dureza também é uma constante nesta festa, como o Paulo Figueiredo muito bem sublinhou no fim da TIT de Palmela e no briefing em Braga.

2) Também é importante o reforço do espírito de camaradagem entre os representantes de cada equipa permitido pelo TIT. Os nossos adversários ao longo do ano, são agora nossos aliados, os laços de amizade ficam muito mais fortes e a (boa) cumplicidade reforça-se. Graças ao TIT. Só por este facto vale a pena participar.

3) A escolha de uma pista com tarimba elevada no panorama nacional foi positiva. Não conhecia o traçado, não é fácil apanhar-lhe o jeito, mas depois de o assimilar deve ser fantástico.

4) Enalteço os esforços da CO na manutenção desta máquina organizativa e presto-lhes as minhas homenagens pelo espírito de missão e pelo muito que generosamente nos dão, permitindo aos outros um fantástico "day at the races", como cantavam os saudosos Queen. Muito obrigado, em particular aos que conheço: Luís Soares de Mello, (meu amigo, colega do IHSV, grande entusiasta do TIT e grande mentor do mesmo no meu grupo), Paulo Figueiredo e Rui Almeida.  

 

MAS...

...correram muitas coisas mal este ano. Sem querer esmiuçar de quem foi a culpa e na posição muito confortável de quem tinha a papinha toda feita e era só correr (e esperar), estando do lado de lá dos muros da pista e das boxes e sem as estatísticas do Luís Soares de Mello, vi coisas que não é comum haver no TIT:

A) Um atraso enorme. Desde o início até ao fim. E em vez da prometida recuperação, cada vez foi aumentando. Isto acompanhado de ausencia de informação aos participantes. O Paulo Figueiredo escreveu que as deu a quem pediu mas nem ele era omnipresente nem era fácil encontrar explicadores. A confusão reinava do lado de cá dos muros; no meio juntou-se-lhe a amargura e no fim a frustração. O tempo (falo de horas) entre as mangas e antes da composição das grelhas foi absurdamente longo... Tudo sem explicações aos (pelo menos à grande maioria) pilotos. 

B) Esta falta de informação foi extensiva relativamente à composição das mangas seguintes às 5 de apuramento. Era o caos, havia que perguntar ora a um ora a outro; nada parecido com as realizações anteriores do TIT em que participei. 

C) Uma violação constante das regras por parte de algumas equipas: trocas de karts (com ausencia de avarias, como muita gente viu), manuseio mecanico dos karts pelos pilotos participantes e colegas... Não havia ninguém para impor a ordem? Obviamente que assim, a verdade desportiva pisgou-se. Valeu o chicoespertismo, ganhou a batota. E o pior foi que quem de direito o permitiu. Lamentável. 

D) Fragilidade da frota. Karts muito agradáveis de pilotar mas com um índice de avarias como nunca tinha visto.

E) A bandeirada de xadrez na 4ª manga de classificação sómente aos 3 primeiros foi elucidativa da confusão que reinava. Também nunca tinha visto nada parecido.

F) Num kartódromo internacional fundiu-se um projetor deixando uma curva nas profundas trevas e não havia plano para a resolução do problema? Foi necessário alterar o traçado quando os pilotos que desconheciam a pista se começavam a familiarizar com a mesma? Entendo que era impraticável fazer a curva não iluminada, mas a avaria de um projetor não seria espétavel, tal como a resolução do mesmo?

G) Relativamente ao conceito de repescagem e ao respetivo algoritmo (que 2º o LSMello estava alto nesse dia, vá lá que alguma coisa correu bem...), pergunto: quem faz uma eliminatória menos boa, vai à repescagem e pode, graças claro ao algoritmo, ir à as meias-finais, ao passo que quem faz uma eliminatória um pouco melhor, como foi o meu caso, e vai diretamente para as meias-finais, fará menos uma corrida do que quem andou menos bem...

H) Eram 20h quando já havia debandada, fruto de tudo o exposto acima. A maioria da minha equipa partiu e eu pouco depois segui o mesmo caminho. Fiz 800 km, paguei 75 euros de inscrição e acabei andando 7 + 15 mn no total, tendo chegado ao KIB antes das 9 e partindo 12 horas depois gelado por dentro e por fora. À CO e aos colegas que aguentaram firmes e hirtos até ao fim peço desculpa pela minha partida antes do final e ausencia na meia-final e jantar de encerramento, mas tinha atingido o meu limite, à semelhança de muitos outros.

Espero que a minha crónica ajude os corajosos membros do CO na organização do próximo TIT. Encontro-me disponível para ajudar naquilo que puder.

Cumprimentos e abraços,

Rui Mealha  

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cavaleiro01
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Cavaleiros do Asfalto

Data de adesão: 16 Janeiro 2004
País: Angola
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Colocado: 03 Fevereiro 2011 às 18:37 | IP Registado Citar cavaleiro01

Experimentem os dois dias de prova, na próxima, que o pessoal vai todo andar menos stressado, desde os organizadores, aos cronometristas, ao pessoal do Kartódromo, aos que tratam da manutenção e abastecimento dos karts, aos pilotos e ao enorme público sempre presente!

Vão ver que não se vão arrepender!

Já agora, deixo aqui outro desafio: porque não tentam o Kartódromo do Faial, na Madeira, para o ano? Estou a falar a sério. Tirando algumas reservas sobre a actual frota de karts do mesmo, (a qual até pode ser negociada com o Kartódromo, num eventual investimento do mesmo, numa frota novinha, digo eu...), só vejo vantagens:

1) Todos em pé de igualdade, por ninguém conhecer a pista, nem ir lá treinar (menos eu, que já lá corri recentemente, na Taça da Madeira de Karting, num Rotax DD2, ainda por cima! Mas eu não corro na TIT, infelizmente...), nem ir lá treinar, nas semanas anteriores à prova

2) Se o Kartódromo tem condições para organizar uma Taça da Madeira de Karting, em Dezembro, seguramente que terá um fim de semana disponível para uma TIT, no final de Janeiro!

3) Não rapam frio (mesmo que esteja muito mau, o tempo por lá, não apanharão, seguramente, menos de 12 graus); com um pouco de sorte, até lá andarão de manga curta, já nessa altura! Pelo menos, eu andei, na passagem de ano de 2008...

4) Os vôos low-cost tem um custo inferior a um Porto-Lisboa de carro...

5) As esposas e namoradas também quererão ir convosco, de certeza, nem que seja para passear e (re)conhecer a linda Ilha da Madeira! Ok, volta o programa a encarecer, mas é um fim de semana e tanto!

6) A própria AKM, Associação de Karting da Madeira, vos receberia de braços abertos e vos daria apoio directo, com a sua estrutura, sendo extremamente hospitaleiros com todos e muito profissionais, dando-vos, inclusivé, assistência logística, seguramente (se for preciso, eu contacto-os, para encaminhamento) e tratam de vos auxiliar a organizar um jantar gigantesco (ou vários), para todos os presentes

7) Ninguém foge do Kartódromo (ou da Ilha), antes do fim do evento...

8) Realizar um evento dessa natureza, na Madeira, despertaria um interesse local que a TIT nunca teve, no Continente! Isso, posso-vos assegurar!

Acho que seria uma aposta fabulosa. Estou até convencido que a AKM vos auxiliaria a suportar parte dos encargos previsíveis para a organização de tal evento, com o recurso a patrocinadores locais.

Isso bem negociado, se calhar, os donos da frota em que vocês correram, agora em Braga, fazem uma proposta irrecusável ao Kartódromo do Faial e/ou à AKM, para os vender para lá. Então é que era!

Think about it!



Editada por João Diogo Paiv na 03 Fevereiro 2011 às 19:01


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Aquele abraço,

JDPaiva
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Ivan Boshoff
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Colocado: 03 Fevereiro 2011 às 19:04 | IP Registado Citar Ivan Boshoff

Tenho lido aqui mt sobre a questão dos 2 dias de prova...

Tomando apenas p/base o desastre horário ocorrido no KIB, e se me permitem a ironia, acho melhor partirem já para 1 programa de 3 dias...

Considerando os exemplos anteriores, no q a horários concerne, casos de Palmela, Fátima e eventualmente outros q não posso bem precisar, acho q nos moldes actuais o programa, ainda q ajustável à presença de mais 1 ou outro grupo, o q consequentemente poderá originar mais uma ou duas corridas... até nem é extenso, devendo ser intenso, isso sim, e q plos vistos até existem fortes possibilidades de, à hora de jantar tuga, estarmos mm tds em amena cavaqueira, q é o q se pretende dp dum "day at the races" como estes.

Pessoalmente, e apesar de reconhecer algumas vantagens já aqui explicadas (casos das fotos, p/ex.), acho q o programa a 2 dias, pode inclusivé afastar alguns pilotos/grupos "financeiramente menos habilidosos", pois sei bem o q custa estar antes das 9h de Sábado a 400kms de casa, sendo q o melhor é ir de véspera (paga jantar, paga hotel, etc...).

Acho q as futuras CO da TIT, c/quem estarei sp disponível para colaborar no q precisarem (mm não sendo organizador) deverão salvaguardar-se sp para q tais flagelos horários jamais se repitam. Afinal estamos a falar essencialmente de corridas de 15 minutos, q mm intervaladas de outros tts (serão suficientes para pesagens, transponders, etc...?) ficarão sp bem lg da média estonteante de 1 corrida a cd hora e 15 como desta vez?!... Ironizando outra vez, não sei se alguém já somou p/exemplo a gasolina q tds os karts consumiram enquanto estiveram p/diversas vezes durante mts minutos ligados, mas em espera... Não se terá gasto mais do q nas corridas intensamente disputadas?...

Ainda há não mais de 2 anos assisti a 1 "day at the races" daqueles q tds gostamos. Foi no KIRO e penso q se tratava Rotax e suas várias categorias, eliminatórias, meias finais, etc... ou qq coisa assim do género... Como tinha vários pilotos amigos nessas diferentes categorias/corridas, aos quais fiz questão de acompanhar dd o ínicio até ao fim das mangas, foi qs impossível ausentar-me para comer, WC, descansar, o q quer q fosse, tal o ritmo entre corridas...

Acho q devemos e podemos exigir qq coisa parecida neste sentido, ao invés de esticarmos o programa para modo "FDS inteiro"...

Saudações kartistas!



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Ivan Boshoff
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Paulo Figueired
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Estado: Desligado
Colocado: 03 Fevereiro 2011 às 19:56 | IP Registado Citar Paulo Figueired

João, agora é o Ivan que escreve chinês... ou será da idade... hehehe

Com o teu exemplo, exclui-se à partida o "problema familiar" mas para muitos (como o Ivan escreve) aumenta o "problema financeiro".

Se já escreveste como melhor solução um meio termo em relação ao Regulamento, será que se consegue um "meio custo" em relação aos €€€?
A tua proposta é ambiciosa. Talvez com números mais concretos se possa "think about".



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Paulo Figueiredo
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LSMello
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País: Portugal
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Colocado: 03 Fevereiro 2011 às 20:17 | IP Registado Citar LSMello

A minha opinião sobre algumas questões levantadas acima, à mistura com algumas sugestões.

A questão dos 2 dias:

Por muito apelativo que possa ser para organização da prova fazê-la em 2 dias, penso que se originará quase de certeza maior dificuldade de adesão dos pilotos, pelo aumento de custos que representa alugar mais um dia de kartódromo, ambulância, etc; passar uma noite fora (sim, mesmo para Braga, mto malucos foram e vieram do Sul no próprio dia) e tb pela necessidade de 'negociação familiar' dessa mesma noite. Este ano tivemos um significativo nº de desistências por questões 'menores' de €€€. Em Palmela tb tivemos algumas. Tudo o que seja encarecer a prova pode levar a que a curva descendente de concorrentes se acentue.

Respondendo a que horas acabou Palmela, a Final A acabou cerca das 19:45 (as 19:28 que o Paulo refere foi hora de início) – portanto 45min. depois da hora prevista. As provas tinham-se iniciado com quase 2 horas de atraso, devido a atrasos nas pesagens e uma discrepância entre a versão final do regulamento e o meu software de gestão. A meio do dia houve um novo atraso, novamente imputável a mim, por uma leitura errada da constituição das grelhas das meias-finais. Ou seja, os gajos do KIP, mais toda a restante organização fizeram um esforço impressionante para recuperar aí 1h30m de atraso ao longo do dia.

Sobre a negociação com os kartódromos

A ideia de deixar parte do pagamento para o final só pode ser boa. Mas temos de ter em conta uma coisa, ao contrário do que pensamos, a maioria dos kartódromos não está de facto interessada em organizar a TIT. No ano passado foi terrível arranjarmos quem nos respondesse a sério, levámos nega após nega até eu me lembrar de Palmela. O KIP estar interessado foi um milagre - um milagre que deu frutos, pq eles fizeram realmente td para nos receber e foram inexcedíveis.

Este ano seguimos algo que já tínhamos pensado no ano passado, que foi levar uma boa frota para um bom kartódromo, negociarmos as duas coisas em separado. Se do ponto de vista do material disponível tínhamos do melhor à nossa disposição, criamos uma dificuldade adicional ao termos 2 fornecedores. Enquanto elemento da CO, creio que não fizemos o suficiente para olear o circuito entre os 2 fornecedores - tivemos mais reuniões de preparação em Palmela, do que em Braga - mas o pessoal do KIB mostrou-se mto confiante  dos seus processos e pouco aberto às nossas sugestões/necessidades. Fomos os 4 ingénuos ao acreditar que eles tinham a percepção real das dificuldades particulares desta prova e que estavam preparados para elas.

Sobre a gestão da distribuição dos karts

Nas 3 últimas TIT a distribuição dos karts foi feita por mim. Fui eu que preparei e entreguei ao Kartódromo as listas de karts, pilotos, lastros para cada prova.

Em Fátima as alterações foram poucas, porque o nº de karts de substituição era mínimo e os ‘Flying Noses’ evitaram mtos disparates em pista – não houve complicações.

Em Palmela o nº de karts de reserva era significativo, pelo que foram sendo rodados, tomando o pessoal do kartódromo a iniciativa de os substituir qd consideravam necessário. As alterações eram-me comunicadas a posteriori, sendo o próprio pessoal do kartódromo a fazer a comunicação à cronometragem. Houve falhas, mas apenas pq mtas vezes o substituto era um kart frio, não rodado, a competir contra motores e pneus quentes – esse ponto foi acautelado no regulamento deste ano. Não houve qq confusão com nºs, nem trocas indevidas de karts.

Este ano previa-se um nº baixo de karts de reserva. O facto de ter havido desistências de última hora alterou esta situação e, talvez por isso, não a acautelamos devidamente. O SKC (fornecedor da frota) passou a ter karts disponíveis para trocar em situação de necessidade. Na 2ª prova houve necessidade de trocar um kart por avaria. A ideia era eu ser avisado pelo pessoal do SKC e avisar a cronometragem, o que aconteceu. Só que, para além desta troca necessária, houve mais duas de que não fui avisado, o que gerou a confusão. O outro ponto foi o facto de o KIB esperar que um piloto tivesse sempre o mesmo transponder, independentemente do kart que usasse. Foi instituído um procedimento de emergência de obrigar todos os karts a passar pela meta, para confirmar nºs e transponders. Foram mudados transponders, para coincidir com o piloto, independentemente do kart associado.

A partir daqui foi o caos. O processo de identifcação Piloto/Kart/Transponder claramente não foi o adequado para este tipo de prova. Pode ser o conceito correcto numa prova do Mundial, mas não aqui. No calor da situação, o que conseguimos foi fazer processos de validação, mas não conseguimos que o KIB alterasse o procedimento base. A reunião preparatória que tivemos na tarde de 6ª feira deveria ter servido para validar este procedimento. Fomos (CO) pouco exigentes e o KIB pouco humilde e pouco aberto a discutir os seus procedimentos.

Sobre a comunicação interna e com as equipas

Muito do que funcionou bem em Palmela pode ter sido devido a eu estar colocado próximo da oficina, das pesagens e dos concorrentes e ter ainda boas comunicações electrónicas com a cronometragem. A comunicação foi constante – às vezes mais do que eu gostaria ;-) Foi tb fulcral a presença de um responsável único pelas operações do KIP. Estas condições podem não ser possíveis de reunir sempre.

Contrariando a ideia de que é preciso encurtar o briefing, creio que era importante adicionar dois briefings intermédios, com a presença da CO, dos chefes de equipa e do Kartódromo, para tentar limar arestas nas coisas que não estão a correr bem, ou, pelo menos, para que todos estejam a par do que se passa, ajudando a aliviar tensões desnecessárias e contar com a colaboração individual na resolução dos problemas.

Sobre a troca de karts

A tentação de atribuir as culpas ao kart é sempre mto forte. A tentação de o trocar, uma constante. Não creio que haja fórmulas mágicas para distinguir o que é legítimo e o que não é.

A proposta que fiz o ano passado passava por permitir a cada equipa uma – e só uma – troca de kart sem qq penalização. Esta troca só poderia ser solicitada pelo chefe de equipa, que avaliaria da sua necessidade. Depois dessa 1ª troca, eventuais trocas as seguintes dariam sempre lugar a partida das boxes, após o último concorrente passar a linha de meta (ou a saída da box, no caso desta ser depois da meta).

Creio que é uma solução com efeito dissuasor suficiente e que deixa a porta aberta para situações extremas. A próxima CO que pegue na sugestão, se o entender.

Sobre amadorismo vs profissionalismo

Apadrinho a ideia de que a CO deve continuar a ser totalmente amadora. A CO não deve ser mais do que aquilo que tem sido até agora: uma cambada de marados, que gostam como caraças desta treta e têm disposição para trabalhar um bocadinho para um convívio diferente com os outros marados que por este país a fora se dedicam ao mesmo desporto. É neste ambiente que me sinto bem, colaborando como possível, sem exigir demais aos desgraçados a quem nessa vez calha estar em frente do Touro, tolerante para com as suas falhas.  Estive presente em 5 TITs como piloto, em 2 colaborei activamente com a CO, noutras 2 fui elemento da CO, num total de 6 (em Fátima, fui só para ajudar a pôr aquilo em marcha). Muitos dos que aqui escreveram tb já deram o litro, haja outros que peguem o testemunho.

Relativamente aos kartódromos, espero deles o maior profissionalismo, mas apenas dentro do que estamos dispostos a pagar-lhes.

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