Colocado: 02 Fevereiro 2011 às 16:00 | IP Registado

BoaTarde a todos

Eu sou o Rui Alves um dos responsáveis do S-Kart Clube em conjunto com o Nuno Lopes e organizador do Troféu RedLine Cup, um dos grupos co-organizadores da 9ª edição da TIT.

Neste fórum já se falou de muita coisa onde algumas delas dão uma imagem deturpada da realidade e com isso pondo em causa o esforço e a dedicação de muitas pessoas.

Estes são os factos:

No Dia 18 de Dezembro de 2010 foi realizado no mesmo kartódromo (Braga) com a mesma Frota uma resistência de 6 horas com a participação de 21 equipas, onde apenas 2 karts precisaram de assistência na oficina os quais foram reparados e repostos na corrida.

A menos de 1 hora do final da corrida os 10 primeiros classificados estavam separados por cerca de 3 voltas.

No final da corrida todos os karts foram guardados nas boxes móveis que lá estavam, para de seguida serem todos revistos para só serem utilizados na 9ª edição da TIT.

Foram mais de 100 horas de dedicação à manutenção feita por 3 mecânicos que trabalham e/ou trabalharam em kartódromos e mais 6 pessoas.

No dia anterior à prova todos os karts sem excepção rodaram na pista onde nenhum demonstrou qualquer tipo de deficiência ou anomalia.

No dia da prova houve vários karts que realmente pararam na pista mas na maioria das vezes o reboque vinha vazio porque o kart, supostamente avariado, vinha para a oficina a rolar normalmente e por questão de descargo de consciência não era utilizado na manga seguinte para poder ser revisto no qual não se detectava nenhuma anomalia. De todas essas trocas apenas se notou em 3 que tinham apanhado sujidades no carburador.

Houve outro kart que teve que ser reparado pois na primeira manga de eliminatórias alguém não olhou a meios para subir mais um lugar na classificação, subindo literalmente por cima de esse kart danificando a direcção e assim tornando-o inguiável, e esse também foi reparado.

Mais para o final novamente uma tentativa de fazer do kart um “Monster Truck”, mas desta vez com consequências mais graves quer para o piloto que teve que ser assistido (esperamos que esteja tudo bem) quer para o kart cujos danos mais visíveis são uma coluna de direcção e um volante danificados.

Relativamente aos karts aparentemente não vimos razões para tantas paragens e solicitações de trocas, mas relativamente à cronometragem\funcionamento da prova, nunca imaginei que fosse possível tamanha confusão, mas aí eu não tenho factos que possam justificar.

Neste momento os karts estão a ser novamente revistos para estarem no seu melhor para o próximo dia 12 de Fevereiro.

Abraço a todos

Rui Alves

Colocado: 02 Fevereiro 2011 às 19:17 | IP Registado

Rui,

O que dizes qualitativamente, já por mim tinha sido dito por nºs. Só de ler os mapas produzidos para a distribuição dos karts e folhas de classificação da cronometragem, se vê que nº de trocas foi de facto pequeno para originar tanta confusão.

Se uma equipa de cronometragem tem dificuldade em lidar com 14 alterações de nºs de kart, ao longo de 13 corridas, algo de errado se passou sim, mas com a equipa de cronometragem, ou a sua ligação à restante equipa. Não é nos karts que se deve buscar o culpado.

Como já disse, no local, até eu que geria os mapas, pensei que o nº de trocas tinha sido maior. Tal como eu não percebo como é que este pequeno nº de trocas originou tão gde confusão, tb os pilotos à espera o não percebiam, dando origem à percepção que o nº de trocas era mto maior. Percepção errada, como demonstram os factos.

Daquilo que foi a minha experiência como piloto, só posso dizer que adorei tanto os karts como a pista. Se as coisas tivessem funcionado bem entre nós (CO) e a equipa do KIB, seria uma TIT a recordar por motivos mto diferentes daqueles que a maioria dos pilotos recordarão. Pena !... Mas fiquei com vontade de voltar a guiar os mesmos karts, na mesma pista e tirar deles o máximo que consiga.

Abraços,

Luís.

Colocado: 03 Fevereiro 2011 às 10:04 | IP Registado

Caro Rui Alves,

Antes de mais, como referi anteriormente,os meus parabéns pelo esforço e dedicação colocados na organização da prova, preparação dos kart's etc. etc. De certeza que foram muitas horas de trabalho, que apenas não tiveram o devido e merecido retorno, pelo incapacidade da direcção de prova em carregar num simples botão para iniciar a cronometragem. Quando assim é......... fazer o que?

Sobre os Kart's penso que ninguem tem nada a dizer, sempre houve e sempre há-de haver diferenças entre eles. É verdade que haviam 2 kart's que invariavelmente acabavam no fim do pelotão, mas isso é o mais normal, faz parte do mundo das corridas e, como tambem já referi, faz parte do acessorio.

Agora, haver 14 trocas de kart's, sem qualquer penalização da direcção de prova?

Haver penalizações dadas fora de tempo em provas que acabaram 5 mts depois?

Haver bandeiras de xadrez em diversos pontos da pista?

Haver bandeiras de xadrez mostradas apenas aos 3 primeiros?

Haver sorteio de transponder's em vez de kart's?

Haver 8 grelhas mal formadas?

O essencial da questão foi a pessima (para ser simpatico) direcção de prova que, como se diz na mouraria "não deu uma para a caixa".

Um abraço e mais uma vez, os meus parabéns, eu não tinha tido a paciencia que voces tiveram.

Colocado: 03 Fevereiro 2011 às 11:47 | IP Registado

Hoje surgiu-me a oportunidade de dedicar mais uns minutos ao célebre 29 de Janeiro de 2011 e ao evento que está a fazer correr rios de tinta - a TIT.
Tive ocasião de ter mandado a primeira pedrada ( ainda que no forum do meu troféu - IHSV ) e com ela ter despoletado, evidentemente, a "fúria dos deuses" .
Levantaram-se do Olimpo e fizeram algumas tentativas de demonstração das suas forças mitológicas mas, confesso, se estivéssemos nos tempos da Grécia Antiga, não me catequisavam !
Nesta oportunidade que referi, vim finalmente a este tópico e devoreio-o nas suas actuais 5 páginas tendo ficado com a sensação de que o mesmo se transformou num vale de lágrimas inconsequente realçando no entanto, uma ideia construtiva que foi a de subdividir a realização da TIT em 2 dias.
Concorde-se ou não, foi a única ideia que me ficou na memória como sugestão a estudar.
Pessoalmente discordo, mas deu-nos motivo de reflexão.
Começo pelo princípio.
A TIT é cognominada de "A Grande Festa do Karting Nacional Amador" e como tal, inserir-se-à num conjunto relativamente pequeno de conceitos que farão juz à designação.
Desde logo que seja disputada por amadores, claro.
Depois que se desenvolva num ambiente amador em nada conflituando com a grande competitividade que se espera.

Todo este amadorismo, porém, implica um grande profissionalismo das estruturas e infra-estruturas que apoiarão um evento deste género e a elas se deverá exigir tolerância zero e a responsabilização no ressarcir dos prejuízos que venham, objectivamente, a causar .

O bom senso e algum sentido de humor deverão acautelar que estamos a falar de pessoas e de máquinas  que poderão falhar a qualquer momento e que por isso mesmo deverá o cumprimento do seu preceituado estar salvaguardado por regulamentos ( geral e específico )  , de modo a não desvirtuar a verdade desportiva.

Pois bem, o que se passou em Braga não cumpriu os mínimos exigidos pelos participantes falhando rotundamente  em muitos aspectos !

Pessoalmente fiz parte dum troféu que abandonou a prova quando tinha todos os seus pilotos apurados para as meias finais EM ABSOLUTO PROTESTO com a doideira em que se tinha transformado o que seria uma festa.

Hoje, nas mesmas condições, vinha-me embora mais cedo !

Os prejuízos foram evidentes : paguei atempadamente para fazer 2 mangas ( apuramento e repescagem ) e para as quais precisei de 4 ( quatro ! ) karts ( 821 que parou na 1ª volta dos treinos e que voltou a ser-me distribuído tendo parado na 1ª volta da 2ª tentativa ; o 814 (?) para fazer a 1ª manga sem travões ; o 813 para a 2ª manga.

Provavelmente com todas estas trocas desorientei as estatísticas do Luís Mello mas foi o que aconteceu.

Paguei e saí frustrado.

O nosso 1º piloto nas mangas de qualificação que supostamente ia fazer 7 minutos de treinos e 15 de corrida, esteve 1 hora desde que se sentou no kart até que deu por terminado o seu turno …

Problemas com a cronometragem ? Acredito mas não aceito. Nestas ocasiões não há sistemas de backup ?

Problemas com os transponders versus karts ? Acredito mas não aceito.

Direcção de prova incompetente ? Acredito mas não aceito.

Pilotos que vão para as boxes nos entretantos e apertam parafusos, põem mais ar nos pneus da direita e tiram nos da esquerda, voltam a reapertar o parafuso, etc. numa demonstração clara de todo um “amadorismo confrangedor” e sob o olhar imbecilizado dos que aguardam impacientemente a chamada para a linha de grelha rogando pragas porque não foram também para a oficina afinar os travões, o acelerador, etc., etc., etc…

Demorar sistematicamente um tempo infindo para passar da pré-grelha para a grelha a ponto de, por 2 vezes, quando todos pensavam que finalmente ia começar, vinham os mecânicos com baldes de gasolina, desligavam os motores e faziam reabastecimentos ?

Acabar a prova sem director de prova ?

Alto lá ! Eu tenho cara de palhaço, mas não sou palhaço !

Como podem as entidades envolvidas na realização do evento ( a tal parte profissional ) chorarem agora baba e ranho porque houve quem desistisse ?

Quando a ponte de Entre os Rios caiu, o 1º gajo a demitir-se foi o ministro !

Alguém acha que ele foi o culpado do colapso daquela estrutura ?

Então tirem as devidas conclusões !

Mas a minha ideia ao vir aqui escrever sobre este assunto era mais pela positiva e não me limitar a repisar os erros acontecidos.

Em conversa com o Paulo Figueiredo já lhe tinha sugerido uma ou outra medida que, aplicando-a nós com sucesso no nosso troféu, porque raio não se aplicar na TIT ?

Sugestões :

1 – O briefing não deve durar mais que 10 minutos

Não se pretende explicar nessa altura o regulamento nem a prova !

Esse período é reservado para as boas vindas formais aos pilotos, os agradecimentos a quem de direito e para qualquer esclarecimento de última hora !

2 – Os treinos começam RIGOROSAMENTE à hora marcada !

Qualquer equipa que não esteja presente, é impedida de disputar essa manga !

3 – É RIGOROSAMENTE proibido o acesso à zona de boxes a quem quer que seja, exceptuando o piloto que vai entrar e o que fará o turno seguinte !

4 – O desrespeito pelo ponto 3 implicará a desclassificação da equipa !

5 – Qualquer troca de kart, SOB QUALQUER QUE SEJA O MOTIVO, implicará a partida da zona das boxes ( devidamente controlada ) e um stop and go numa das 2 primeiras voltas !

6 – Proibida qualquer intervenção técnica nos karts ! A ser necessária, ler o ponto 5 !

Pergunto agora : há quem tenha coragem de pôr isto em prática ?

Não ? Então não se queixem !

Sim ? A TIT acaba dentro dum horário decente e não se deita fora o jantar que foi pago e não se comeu !

Por aqui me fico até uma próxima ocasião de esvaziar a bílis.

Abraços generalizados,

António Matos

Colocado: 03 Fevereiro 2011 às 12:51 | IP Registado

António, fónix!!!!

Lá se vai o espírito amador da TIT. Isto é sempre um pau de dois bicos. Se se quer uma organização profissional, pague-se em consonância! Já sei que me vão responder que a TIT já é suficientemente cara, para esta questão ser salvaguardada, recorrendo, por exemplo e nomeadamente, ao CAM, clube com experiência e provas sobejamente dadas em eventos infinitamente mais importantes e com interesses económicos e financeiros que nem preciso de vos referir, quer para os pilotos, quer, sobretudo, para as marcas de chassis e de motores.

Ora, assim sendo, como se explica que o CAM seja irrepreensível ao mais alto nível competitivo mundial do karting e que passe, para nós, meros amadores do pedal com motor, esta imagem paupérrima e miserável da sua Organização? Deixo ainda mais duas perguntas sobre o assunto: O Engº Barbosa Ferreira, Presidente do CAM, esteve presente no evento? Se esteve, a debacle é ainda maior, porque, pelo que leio, tudo foi sempre sendo muito mau, sem nada se alterar. Se não esteve, pergunto se algum elemento da Organização da TIT teve a oportunidade de lhe manifestar, directa e pessoalmente, o seu mais veemente protesto, relativamente ao serviço prestado vs serviço contratado?

Porque, também é disso que se trata. Eu sei que todos nós temos os afazeres próprios, que todos fazem isto por carolice e por amor à modalidade e aos amigos que, felizmente, vão fazendo, de ano para ano (fora alguns inimigos, também, mas, isso, faz parte...), mas, se não há um "after-event", primeiro, de toda a Organização da TIT, do ano em questão, para fazer um balanço do que correu bem e do que é necessário rectificar, para organizações futuras e depois, caso se justifique, com as entidades a que recorreram, para que a TIT fosse um sucesso (maisa mais, não o tendo sido), não se muda, efectivamente, nada, de ano para ano, mantendo, dessa forma, o total espírito amador da TIT, em todo o sentido. Evento amador, feito por amadores, para amadores.

Ora, o que está aqui mal, é que, em parte da organização, algumas entidade são profissionais, pagas para fazer bem o seu trabalho, o qual, normalmente, é remunerado de acordo com o serviço a prestar, de acordo com o caderno de encargos apresentado pela Organização da prova. Se está negociado, deve cumprir, cada um, a sua parte, ou seja, quem paga, exige. Quem presta o serviço de acordo com o contratado, recebe de acordo com o contratado. Se não prestar, entram em campo as cláusulas contratuais previstas no mesmo, para eventuais incumprimentos, de uma, ou de outra parte, no que for aplicável.

Eu sei que é muito mais fácil de falar, do que reduzir a ideia a escrito; no entanto, isso não significa que não possa e não deva ser feito.

Suponho que a Organização pagou pela prestação do serviço do CAM a da empresa que disponibiliza e mantém os karts, antes do mesmo ser realizado. Meus amigos, deixo-vos aqui mais uma sugestão. Não voltem a fazer isso! Negoceiem o pagamento no fim do evento, eventualmente, com o pagamento incial de uma parte do mesmo, apenas. De outra forma, passam a faca e o queijo para o outro lado.

Vou ser catastrófico: e se os karts davam problemas sucessivos, ao ponto de avariarem quase todos? A TIT não chegava ao fim, certo? E depois, como é que iam pedir contas à empresa responsável pelo mesmo? E como é que pretendiam convencer os pilotos a voltarem, no ano seguinte, face ao cenário eventual? Imaginem outra hipótese mais escabrosa: o pessoal do CAM só se disponibilizava a laborar até às 20 hrs; infelizmente, por motivos afectos à cronometragem, a prova extender-se-ia até às 24 horas. O pessoal acedia, por ser de sua responsabilidade, o problema, em ficar mais algum tempo, mas apenas até às 22 hrs. Lindo. Como é que terminavam a prova? Pior: os karts, ou a cronometragem, davam mesmo raia: ou o CAM, ou a empresa dona dos karts, vinha-vos exigir uma indeminzação, por sobrecustos não causados por eles, daí advindo prejuízos, dos quais exigiam ser ressarcidos. A Organização arranjava ali um 31 praticamente impossível de resolver, na hora, a contento de todos!

Já diz o velho ditado: quem vai para o mar, avia-se, antes, em terra.

Tomando, uma vez mais, a TIT da Batalha como (minha) referência, recordo-me que a organização assumiu, a seu cargo, directamente, a gestão dos karts, em termos de sorteio, distribuição e organização dos mesmos. Tenho uma vaga ideia que o Euroindy apenas fazia a cronometragem e a gestão dos transponders, para além da publicação dos resultados finais de cada manga, naturalmente, mas, isso, já está incluído na cronometragem, certo? Gerimos a questão dessa forma, porque a TIT é suficientemente complexa, para que um Kartódromo fique com tudo a seu cargo, sobretudo, quem vai correr a seguir, em que kart e por aí fora. Às vezes, informação a mais dá confusão, pelo que apenas dizíamos, manga a manga, quem ia correr, em que kart e qual o transponder associado. Sinceramente, também já não me recordo se cada piloto tinha um transponder atribuído, sendo responsável pelo mesmo, até ao final da sua participação e como tal, levando-o para o kart em que fosse correr a seguir, ou se o transponder ficava fixo no kart, cabendo à Organização da Prova informar o Kartódromo sobre o piloto que iria "utilizar" aquele transponder, caso a caso. A verdade é que este tipo de alternativa fica, normalmente, acordada entre as partes bem antes do evento e não, no próprio dia, pelo que, supostamente, todos sabem como vai decorrer a logística dos transponders, fundamental para que a cronometragem não apresente problemas, ou pelo nome do piloto não corresponder ao que está, efectivamente, em pista, ou por não corresponder ao nº do kart que, efectivamente, ocupa.

Já agora, por mera curiosidade, como planearam a "coisa"? Relativamente ao plano inicial traçado, houve alterações? E essas alterações resultaram num beneficio efectivo, ou acabaram por se revelar catastróficas?

Eu conheço o CAM, mas não o revejo na paródia que me contam, quer a nível da cronometragem, quer no resto que lhe dizia respeito, daí eu ter perguntado quem era mesmo o responsável pelo triste espectáculo.

Enfim, as minhas desculpas por me ter alongado, uma vez mais, mas, como o objectivo que todos buscam é, invariavelmente, o mesmo, ou seja, de que a próxima TIT seja, efectivamente, a melhor de todas, com os assuntos que vou abordando, ou com as questões que vou colocando, apenas pretendo fazer sugestões, no sentido da efectiva melhoria global da organização generalizada da TIT, bem para além da organização de cada ano.

Mas não tentem fugir aos dois dias, para a próxima TIT, pois, apesar de resolver, por um lado, vão "destapar a manta", do outro lado, pois a manta é mesmo demasiado curta, para o vosso tamanho, nesta altura. Ou descobrem os pés, ou ficam com meio corpo de fora...

E se assim é, isso é um bom sinal! Eu continuo a dizer que o que precisam, é mudar de manta e comprar uma maior, porque vocês também cresceram bastante, como organização.

2 dias de pprova pode bem ser a manta nova que procuram. O resto, fica bem mais simplificado e na minha modesta opinião, até mais interessante de ser seguido, quer por quem está a ver de fora, quem por quem vai ficando pelo caminho, quem por quem chega às melhores corridas de todas. Não se esqueçam que as melhores corridas têm ocorrido sempre, de noite.

Ora, correr de noite costuma ser uma questão de importãncia menor e de interesse menor, porque, naturalmente, tem, também, menos visibilidade.

Porque é que raramente há fotos das finais?

Enfim, abraço a todos e fiquem bem.

E continuem a escrever, que só ganhamos todos com isso!

Colocado: 03 Fevereiro 2011 às 13:08 | IP Registado

António (Baptista),

As trocas de karts foram de facto 14, mas apenas sobre 9 delas poderá haver alguma interpretação de abuso, já que as outras 5 foram necessárias. Mesmo essas 9, não encontro nos meus resgistos justificação, mas pode ter havido algum problema que levasse a que a troca fosse efectuada - limito-me a pessoalmente não ter condições de o saber.

António (Garcia de Matos),

Aqui não é necessário o ministro demitir-se, pois está automaticamente demitido após a realização da prova. É a dura realidade da vida :-(  Uma vez acabada a TIT a CO cessa imediatamente funções... para seu gde descanso :-)

Pela minha parte, estou automaticamente demitido e demitido continuarei, salvo se alguém entender pedir a minha colaboração no futuro... e me convencer mto bem convencidinho que ela é estritamente necessária. Já levo 3 TITs seguidas como colaborador ou membro da CO, está na hora de me divertir apenas como piloto.

Ainda relativamente aos teus considerandos, permite-me uma pequena mas importante correcção, a tua equipa não abandonou a prova, 5 pilotos dessa equipa abandonaram a prova - o outro não conseguiu correr nem comer por vocês os 5... mas tentei ;-)

Passando às tuas sugestões, deixo a minha opinião:

1- O briefing não pretende explicar o regulamento, mas é importante para prestar esclarecimentos e recomendações sobre a prova. A sua estrutura poderá ser revista, mas 10min. são insuficientes.

2- Os treinos começarem à hora marcada não é uma sugestão, é um objectivo - objectivo de qq organização.

3- Totalmente de acordo. O acesso às boxes foi eficientemente vedado em Palmela. Não foi em Braga. Esta é uma falha que considero imputável à CO, que não o implementou devidamente com o KIB, embora fizesse parte dos nossos objectivos na sessão de preparação na 6ª feira anterior à prova.

4- Idem

5- Não concordo com que qualquer motivo de troca de kart seja penalizado. Pensa no teu próprio caso, o kart 821 parou (a 1ª de várias vezes ao longo do dia, junto com o 811 foi um dos poucos karts com problemas) e foi devidamente substituído. Já foste prejudicado por ter tido poucos treinos. Parece-te justo teres de arrancar das boxes e ter um stop-and-go ?... A mim não parece.

6- Intervenções mecânicas só poderão acontecer em karts que não participarão na próxima corrida. Assim foi em Palmela, assim devia ter sido em Braga (do alto da Torre de controle não sei se foi ou não). Este ponto está parcialmente contemplado no regulamento, devia ter sido melhor detalhado e posto em práctica.

Sobre a troca de karts houve uma sugestão minha para a TIT de Palmela, que não foi aprovada pelos restantes membros da CO, mas que voltarei a trazer aqui, para se alguém entender pegar nela para uma próxima edição. Para além dessa, tentarei tb trazer mais algumas sugestões, embora a minha imaginação seja curta, pq tudo o que me ocorreu anteriormente já foi posto no regulamento e este ano acabei por ter uma visão pouco clara do que se passou 'lá em baixo'.

Aproveito tb esta intervenção mais longa para referir um outro ponto, pouco mencionado até agora, que acho que teve forte impacto no horário, mas que teve uma boa reacção do KIB e CO:

- Um dos postes de iluminação entregou a alma ao criador nas repescagens - é um incidente que pode acontecer mesmo ao mais internacional dos kartódromos. A decisão de usar uma alternativa do circuito foi a mais correcta. A decisão de incluir 2 voltas de reconhecimento antes de cada corrida tb foi acertada.

Serve isto para demonstar que nem todos os atrasos foram culpa do KIB (ou da CO) e que nem todas as decisões foram más... só a maioria ;-)

Venham mais contribuições e novas COs cheias de pica para as pôr em práctica.

Abraços,

Luís.

Colocado: 03 Fevereiro 2011 às 13:24 | IP Registado

Concordo com a análise do Luís. Eventos amadores não devem ter regulamentos tão castradores. O exemplo do Luís foi excelente. Acho que o meio termo deve ser sempre procurado, assim como o equilíbrio.

Se, por exemplo, penalizarem todos os toques entre pilotos, não me serve de nada eu voltar a dar a posição ao piloto em que toquei, propositadamente, ou até mesmo, não.

A situação que o Luís reportou como tendo sido bem gerida, é, para mim, mais um exemplo para que se tente fazer o máximo para que a TIT seja realizada toda, ou na sua esmagadora maioria, com luz natural, pois, como já disse, provas à noite não têm a emoção, o espectáculo e a visibilidade que têm as realizadas de dia, mais a mais, quando têm sido sempre (supostamente, pelo menos), as que se realizam de noite, as melhores, mais disputadas e as que ninguém quer perder, esteja lá dentro, ou a ver de fora.

Fico à espera de mais comentários.

Colocado: 03 Fevereiro 2011 às 14:34 | IP Registado

"Ora, assim sendo, como se explica que o CAM seja irrepreensível ao mais alto nível competitivo mundial do karting e que passe, para nós, meros amadores do pedal com motor, esta imagem paupérrima e miserável da sua Organização?"

João, talvez porque uma prova dos campeonatos Nacionais ou Internacionais contenha 4/5 corridas... num fim de semana e a TIT contém 13 corridas num Sábado.
Mas... isto também é importante ser escrito, esta foi a 9ª edição onde apenas um kartódromo foi repetido, em nenhuma edição anterior o horário sofreu um atraso desta dimensão.

(Ok, volta lá a escrever que deve ser feita em dois dias...)
Apesar de aceitar, porque não foram precisos dois dias nas edições anteriores?

António, sobre o teu ponto 1, o briefing tem no horário da TIT uma reserva de 40 minutos para permitir já aqui, recuperar algum tempo ao horário.
Os treinos para a primeira manga começaram com cerca de 1 hora de atraso.
Quantas edições da TIT tiveram um atraso inicial de 1 hora? Várias!
Nenhuma delas acumulou 5 horas no final! Tendo sido até na maioria, recuperado algum atraso inicial.

No teu ponto 3, (penso que te referes à zona da pré-grelha) afirmo que foram "desenhados" trajectos e períodos de entrada e saída.
Muitos pilotos podem confirmar que foram impedidos por mim, de estar naquela zona.
Mas para que estes procedimentos possam funcionar, é necessário quem os faça cumprir. Para isso são precisas pessoas. Por norma, até à data, essas pessoas são Organizadores voluntários que colaboram com a CO.

Durante todo o dia, não me lembro de algum Organizador chegar ao pé de mim a perguntar se precisava de ajuda.
Salvo o Álvaro Silva e o Luís Cunha a quem solicitei apoio nas pesagens e ao Miguel Conceição que tomou a iniciativa de ajudar a DP e Cronometragem, não vi mais ninguém a "trabalhar" para além da CO+Apoio (eu).