Chegámos ao Campera com a motivação habitual para mais uma ronda do ORMEI.

Cada vez me convenço mais que tenho um assunto a resolver com o Campera, pois é uma pista que ainda não me adaptei a 100%, nada que com mais umas corridas lá não seja resolvido.

Depois de todas as formalidades, em que tive a agradável surpresa de verificar que aumentei o meu peso para uns notáveis 61,4 Kg, o que não invalidou  que levasse os habituais 20 Kgs. de lastro, (mais uns gramitas e passarei a levar só 18 Kgs), iniciámos os treinos com o piso escorregadio e os dois grupos misturados para aferirmos os andamentos, resultado dos treinos 13º da geral e 5º do grupo, o que prometia uma corrida muito animada. Iniciada a corrida a animação de facto foi enorme, pois as primeiras curvas foram uma molhada impressionante, com todos a passarem mais ao menos bem, até que num dos ganchos para a direita, dois pilotos atravessam-se à minha frente, infantilmente dei um toque no travão com mais força e ainda por cima na zona mais molhada, resultado fiz o primeiro pião no campeonato e em grande, pois fiquei virado em sentido contrário, a ver todos os que vinham atrás a passar por mim, como diz o outro “porreiro pá”, iniciei então a segunda volta em ultimo lugar completamente desiludido, dai até ao fim da corrida foi tentar recuperar o máximo possivel, mas nesta pista e com andamentos tão iguais, só deu para chegar ao 20º lugar e ultimo do grupo.

Acabei a corrida cheio de vontade de iniciar a segunda manga o mais rápido possivel e esquecer aquele maldito pião.

Nos treinos para a segunda manga obtive o 14º tempo e 6º do grupo, dada a partida começou mais uma animada corrida com todos a darem o máximo, acho que até sai bem, mas antes da parabólica já a Rosário Sottomayor tinha passado por mim que nem uma bala, tentei apanhar boleia dela para passar outro piloto, que fechou a trajectória, o que levou a que nos tocássemos, prontamente lhe pedi desculpas, e iniciei a sua perseguição sem me ter apercebido quem era, durante muitas voltas persegui aquele fato azul, mas ultrapassar tá quieto, até que surgiu uma oportunidade quando o Miguel Judas e Rosário estavam em luta o fato azul abriu, e eu tentei ganhar-lhe a posição, resultado ele mais uma vez fechou bem e eu perdi duas posições para o António Matos e o João Raimundo, rapidamente consegui recuperar uma posição ao João Raimundo, e dai até final da corrida foi uma perseguição louca ao António Matos e ao homem do fato azul que só no fim da corrida percebi que era o Francisco Pereira.

Resultado final, 18º lugar e penultimo do grupo, o que quer dizer que apesar de toda a diversão os resultados foram desapontantes, agora espero em Leiria melhorar os resultados, o que com este equilibrio de andamentos não é tarefa fácil.

De referir a manga extra com todos a gozarem o máximo e a levarem um grande banho de condução do Frederico Viegas, foi uma bela forma de terminar a manhã de sábado. 

As melhoras dos lesionados em especial do josé Eça.

 Até Leiria

 Abraços a todos

 Miguel Freitas

Boas,

Esta prova no campera, revestia-se de primordial importancia para mim, uma vez que por minha culpa, já tinha faltado a duas provas e os pontos começam a fazer falta.

Logo bem cedo segui para o Kartodromo, na companhia do organizador (Dá sempre jeito) e do meu filho mais novo.

Nos treinos da primeira prova as coisas correram francamente mal. A pista demasiado escorregadia para o meu gosto, apenas me permitiu fazer o 10º tempo para a grelha. A partida é que já foi diferente. Não sei bem porque, mas partindo de 10º, ao fim de duas curvas estava em 3º, a pressionar bastante os dois pilotos que estavam a minha frente. no entanto, a pista muito escorregadia, fazia-me perder imenso tempo e, passadas duas ou tres voltas fui passado pelo Rui Carneiro, que rapidamente se distanciou. O resto da prova, passei, a tentar descobrir novas trajectorias, mas como de costume, não evitei uma ligeira incursão pela relva, facto que foi aproveitado pelo Miguel Judas e pelo Augusto Paulino. Daí até ao final, ainda consegui recuperar uma posição ao Miguel Judas e, acabei em 5º da geral.

Na segunda manga e, com a pista mais seca lá consegui melhorar a minha posição na grelha, tendo feito o 2º tempo.

A partida correu bem e consegui manter a posição. Durante duas ou tres voltas andei a tentar passar o Luis Silva, mas apenas consegui estar a frente dele durante meia volta. Toda a prova foi passada colado ao Luis Silva e com o Augusto colado atras de mim. Foi uma luta impecavel, apesar de ter dado um toque ou dois (possivelmente 3) ao Luís Silva e não ter recebido nenhum. No final o segundo lugar, que para mim foi um resultado fantastico.

A terceira manga (no restaurante) permitiu-me garantir o lastro natural, que disponho para a proxima prova.

Um abraço a todos

Esta nossa ida ao Carregado foi uma diversão. Para ajudar  a pista estava humida, um autentico divertimento para todos.

Nos treinos para a 1ªmanga as coisas não correram muito bem para mim pois o 17º lugar na geral e 6º do meu grupo a quase 2 segundos do primeiro do grupo não me augurava nada de bom para a prova.

Dada a partida a tradicional molhada e penso ter conseguido subir 3 ou 4 lugares na classificação. A prova em si pouco mais dava para fazer pois nesta pista é dificil ultrapassar e sem algum erro de quem vai á frente quase nunca da para as efectuar. Quanto á minha prova não sei o que aconteceu pois a meio desta corrida devo ter levado um toque e foi velos passarem por mim, pelo menos uns quatro foram. Pelo sucedido baixei para 14º tendo terminado em 5º do grupo.

Para a segunda corrida com a pista já a secar a coisa prometia. Fiquei um pouco triste por se manter o mesmo traçado pois o sentido invertido tambem me agrada, ouvi por alto que poderia haver problemas na primeira curva. Para mim nem que fosse com partida lançada tinha gostado mais de fazer a corrida nesse sentido. Tambem achava melhor que se tivesse feito um votação pois talvez mais alguem preferisse a pista invertida.

Com a pista a secar os tempos melhoraram e a coisa ficou muito competitiva pois quase todos os pilotos ficaram num espaço de 1 segundo. A mim calhou-me o 8º a 0.214 do 2º e a 0.408 do 1º.

A prova correu bem praticamente sem nada para contar mesmo assim perdi 3 posições tendo terminado em 11º mas em 3º do grupo, o que em termos de campeonato foi bom.

Os dois campeonatos estão muito renhidos e as provas seguintes vão continuar a trazer um bom divertimento a todos os que nelas participem.

Cumprimentos a todos:

Telmo Antunes

Ilustres,

Mesmo ao final do dia, cá vão os comentários à prova do Campera de 7 de Fevereiro. Na primeira corrida e após " grandes dificuldades de acesso ao kartódromo " - um verdadeiro bico de obra ! - lá fomos para a corrida, 10 mts de treino em piso molhado em escapatórias de lama, isto prometia. Tive pena de não ter conseguido uma volta melhor, mas sempre arranjei um top ten, 9º na geral e 2º do grupo, atrás do Judas. Comecei a corrida com muita cautela, lá no meio da molhada e dai até final, sem ninguém dar por isso, foi simples ... foi desligar dos outros e tratar da minha vidinha ! Perdi posições no inicio, e depois comecei a subir paulatinamente, até ao ponto em que fiquei a assistir à " esgrima " entre o Augusto Paulino, o António Baptista e o Judas. O Judas acabou por errar e perder o contacto com os 2 pilotos anteriormente referidos, e nesse erro aproveitei para passar sem hesitação, numa pista onde as hipóteses, mesmo com piso molhado, são escassas. Na última volta ataquei totalmente para tentar apanhar o António Baptista, tendo o Judas à perna, e foi um final porreiro, com o 5º, 6º e 7º separados por 5 décimos. Nada mau, primeiro da série convidados e 6º da geral.

Na segunda corrida percebi logo que tinha levado com um mau kart ainda estavamos em inicio de treino. Pelo caminho cedi 3 ultrapassagens para não prejudicar ninguém, e depois vem a agonia de ver toda a gente ser chamada ... menos eu ! De qualquer forma, e para terem ideia do nível competitivo, em 23 pilotos 21 fizeram segundo 49, tendo o 4º da geral / 1º convidado um 49,223 e eu, 19º da geral, com um 49,752 ! - são 5 décimos entre o 4º e o 19º da geral !!

No entanto, o que me interessa é divertir-me, e devo agradecer ao caro António Matos mais uma batalha titânica, depois da que travamos na Batalha há um mês. Meus senhores, que corrida, sendo o António mais rápido no miolo e eu na parte de " building up speed " que antecede a recta da meta. Na última volta errei ao ir defender na minha melhor zona - ali é que era para atacar, como fiz nas outras voltas todas - e o António passou-me antes das direitas que antecedem a recta da meta, que corrida, daqui lhe envio os meus parabéns por uma excelente corrida.

Só que infelizmente por uma anomalia na cronometragem da prova que anulou a contagem da última volta o António Matos aparece na classificação final como não me tendo ultrapassado, o que não é verdade. A verdade é que ele foi 6º e eu 7º, em vez dos resultados da classificação final, que lhe atribuem o 7º lugar, posição que ele ocupa à entrada da última volta, mas não no final, no final foi, digo mais uma vez , 6º classificado, pelo que gostava que me fossem retirados os pontos de sexto lugar final e atribuidos os de sétimo, sendo os do sexto para o António Matos.

Este é um pedido que faço ao Rui Carneiro / organização do ORMEI para repôr a verdade desportiva, ainda que a classificação dos  restantes diga respeito apenas ao número total de voltas menos uma.

Um abraço e parabéns pela excelente ultrapassagem, caro António.

A partida de Lisboa foi mais tarde que o normal, graças à proximidade do Campera e com uma baixa de peso o Augusto Marques.

Tudo indicava que iria ser uma excelente manhã pois o piso estava molhado.

Depois de atravessarmos o lamaçal em que se encontra toda a envolvente da pista, deparámo-nos com um cenário idílico para os apaixonados da humidade, o que não é o meu caso.

A comprovar isso está a magnifica prestação dos primeiros treinos em que consegui ficar em 4º, a contar do fim.

Tenho que começar a fazer como rezam as lendas do grande mestre Ayrton, quando começar a chover vou para a pista.

A realidade é que nem o lastro me ajuda e tenho muito que aprender com o piso molhado.

Mas na primeira corrida as coisas lá foram melhorando e consegui com muito esforço chegar em 8º, a contar do fim.

Alguma frustração mas muito divertido, principalmente nas últimas voltas em que percebi que conforme a pista ia secando, estava a ficar muito mais rápido e só tive pena de não ter mais 5 minutos, pois terminei em cima do grupo que estava á minha frente.

Uma palavra de apreço para os dois pilotos do escalão principal que utilizaram a velha técnica da calçadeira para passarem a meio da 1ª corrida (estamos sempre a aprender).

O melhor estava para vir e se nos primeiros treinos as pernas tremiam com o piso molhado, nos segundos treinos a pista ficou como eu mais gosto de correr. Zonas secas e zonas molhadas tornando a condução numa alegria sempre imprevisível não se conseguindo fazer uma volta igual à outra.

Uma vez mais fiz o 4º tempo dos treinos mas desta vez a contar do início.

Foi uma corrida deliciosa em que apesar de não ter havido trocas de lugares, mantivemo-nos (os 4 primeiros) sempre do início ao fim à mesma distância uns dos outros, ou seja sempre juntos e à espera do erro dos pilotos da frente.

Não houve erros, mas um grande empenho que nos levou à exaustão, pelo menos a mim e ao Augusto Paulino pela conversa que tivemos no final. Mas este é um problema que me tem acompanhado ao longo deste campeonato (PDI).

A cereja em cima do bolo foi a ‘corrida dos campeões’ no final com a participação especial do Frederico Viegas, que como lhe estivemos a moer o juízo pelo estado do complexo e para nos fazer um preço especial para esta ultima corrida, resolveu humilhar os pretensos pilotos e mostrar como é tão fácil em 10 minutos ultrapassar todas aquelas ‘chicanes’ móveis que para ali andavam.

Fiquei com uma enorme vontade de voltar a correr e ainda temos que esperar até dia 7 de Março.

Até breve.

João Miguel Gomes Teixeira