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 Tópico: Peças Saltadoras vs Segurança
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Jose Carlos Mag
Racer
Troféu Manobras Paralelas - AEGA
Data de adesão: 27 Dezembro 2004
País: Portugal
Mensagens: 89
Estado: 
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| Colocado: 11 Julho 2008 às 20:39 | IP Registado
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Pois é. O problema é com esses. Mas o real problema é dos que até cumprem, e por um que não cumpre e dá uma castanhada, e lhe salta o parachoques, pode levar com os ferros desprotegidos do kart do incumpridor, nas costas.
Espectáculo. Para se proteger o investimento nos karts, elimina-se uma das protecções dos pilotos.
Desculpem, mas acho que é indefensável esta practica. E quem a defende não sabe o que está a dizer.
Cumprimentos
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Miguel Brito
Organizador
UMKarting
Data de adesão: 21 Janeiro 2004
País: Portugal
Mensagens: 105
Estado:
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| Colocado: 06 Outubro 2008 às 13:15 | IP Registado
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Obrigado José Carlos! Eu defendo vivamente esta solução. Já lá fiz várias corridas e são sempre os mesmos que ficam sem o bico. Nunca houve incidentes graves e corta-se pela raiz muito exagero.
Começa logo pelo facto de que a postura é à partida "deixa-me ter cuidado que se as coisas correrem mal quem paga sou eu". E depois, se alguém se entusiasma vai às boxes em vez de continuar a prejudicar a corrida dos outros. Claro que nesse aspecto pode não ser um sistema à prova de injustiças. Mas é de longe o mais justo que eu conheço.
Além disso, a defesa do material é um aspecto a ter em conta. É muito aborrecido andar em karts empenados e ainda mais, quando os vimos a andar bem duas corridas antes.
Finalmente, preferia ver mais kartódromos a apostar em frotas de 390cc com este sistema, do que kartódromos a desistir das frotas de 390cc por causa dos custos de manutenção. E sobretudo sem os ferros a toda a volta, que destroem completamente o trabalho do chassis e tiram imenso do gozo que dá andar de kart.
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 http://www.umkarting.com
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Jose Carlos Mag
Racer
Troféu Manobras Paralelas - AEGA
Data de adesão: 27 Dezembro 2004
País: Portugal
Mensagens: 89
Estado:
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| Colocado: 06 Outubro 2008 às 23:00 | IP Registado
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Ok Miguel.
Mas reza para que um dia não tenhas o azar de um qualquer prevericador, num excesso, te bata, lhe salte o pára-choques, e te vá bater com os ferros do chassis nas costas. Provavelmente aí mudarás de opinião.
Do acidente que o André teve com o Carlos Pinto uns meses atrás, aínda há bem pouco tempo o Carlos se queixava das costas, por ter levado com os ferros depois de saltar o dito cujo.
Acho que se transfere a responsabilidade e o dever de quem os tem (direcção de prova), de fazer cumprir regras, para uma solução cómoda. Elimina-se um elemento de segurança e pronto. Está o problema resolvido.
Um abraço
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Miguel Brito
Organizador
UMKarting
Data de adesão: 21 Janeiro 2004
País: Portugal
Mensagens: 105
Estado:
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| Colocado: 06 Outubro 2008 às 23:38 | IP Registado
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Concordo que num grande azar, é mais uma parte que fica temporariamente desprotegida. Mas num kart que não tenha pára-choques, arriscas-te sempre a apanhar com uma roda ou outra qualquer parte de um kart em voo. Não se pode dizer que com o bico estava tudo muito bem protegido e que de repente ficou tudo exposto e muito perigoso.
Mas pesando os prós e os contras, garanto-te que me sinto muito mais seguro (mas mesmo muito mais) com este sistema. E a razão é simples: infelizmente, há muita gente que tem mais receio que lhe caia o bico do que de magoar outro piloto 
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Miguel Brito
Organizador
UMKarting
Data de adesão: 21 Janeiro 2004
País: Portugal
Mensagens: 105
Estado:
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| Colocado: 06 Outubro 2008 às 23:39 | IP Registado
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Já agora aproveito para mandar um abraço, que já não te vejo há muito tempo 
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Jose Carlos Mag
Racer
Troféu Manobras Paralelas - AEGA
Data de adesão: 27 Dezembro 2004
País: Portugal
Mensagens: 89
Estado:
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| Colocado: 07 Outubro 2008 às 00:13 | IP Registado
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He he he
Também acredito nisso, infelizmente.
Pois é, temos andado desencontrados.
Um abraço para todos aí por casa.
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Garcia de Matos
Organizador
In Hoc Signo Vinces
Data de adesão: 28 Outubro 2007
País: Portugal
Mensagens: 777
Estado:
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| Colocado: 08 Outubro 2008 às 13:48 | IP Registado
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Caro Miguel, embora há 3 meses ( 11 de Julho ) eu tivesse sido mimado com a douta opinião de que, ao defender a opção dos 390 cc com os pára-choques saltantes estava a subscrever a minha total ignorância, daqui te cumprimento pois reparo que, afinal, já somos 2 ( há mais ) lázaros na matéria.
Cumprimento igualmente o José Carlos na certeza de que se mais apoiantes desta particularidade aqui deixassem o seu testemunho, ainda haveríamos de chegar a um acordo a contento de ambas as partes, não ?
Abraços
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Miguel Brito
Organizador
UMKarting
Data de adesão: 21 Janeiro 2004
País: Portugal
Mensagens: 105
Estado:
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| Colocado: 08 Outubro 2008 às 16:23 | IP Registado
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Olá António! Não temos necessariamente de convergir para uma opinião.
Há quem não goste de perder o bico porque "deu um toquezinho sem importância" ou porque não teve culpa no acidente (desses não tenho pena nenhuma).
Há quem considere que há um prejuízo grave para a segurança, e que portanto se deveria desistir da solução.
A grande maioria das pessoas com quem tenho falado, acha que foi um passo muito positivo, um grande passo na direcção certa. Ou seja, reconhece que pode haver circunstâncias em que esta solução piore as coisas mas verifica que na prática as corridas decorrem de forma muito mais segura com este sistema.
As soluções com pára-choques a toda a volta são as mais seguras, mas a maior parte de nós detesta o comportamento com que o kart fica. Diversos construtores têm investido em pára-choques mais evoluídos, mas a verdade é que ainda não conduzi nenhum cujo comportamento chegasse nem de longe aos calcanhares de um kart sem os ditos cujos. É uma solução em que provavelmente ainda veremos muita evolução quer ao nível dos materiais quer ao nível do modo como trabalham com o chassis.
As carenagens da Batalha, são uma solução interessante e têm a vantagem de proporcionar mais retorno publicitário; mas se temos a oportunidade de dar uma volta à pista sem a carenagem, até dá vontade de chorar só de pensar em colocá-la de novo. Provavelmente, também aqui se poderão encontrar evoluções, por exemplo em que a carenagem não seja uma peça única, soluções que mantenham a filosofia de protecção do kart e de área para publicidade, mas que consigam melhorar o gozo de condução.
Os bicos de Fátima também poderão eventualmente evoluir no sentido de uma peça dupla, em que uma parte de amortecimento ao ferro esteja (mais) fixa e haja outra sobreposta que seja de saltar.
Aliás, mesmo os karts com ferros a toda a volta, poderiam ganhar em passar os bicos de plástico do lado de dentro dos ferros, onde não estão a fazer nada, para o lado de fora, onde ajudariam a disciplinar alguns (muitos) ímpetos e consequente a poupar material e nódoas negras.
Isto tudo para dizer que alguma convergência pode advir da melhoria das soluções existentes. Uma convergência absoluta de opiniões só por si, não é viável, simplesmente porque não há soluções perfeitas.
Abraço.
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